domingo, 31 de dezembro de 2006

será que alguem me vai responder?

Se eu à meia-noite adormecer da bebedeira não mudo de ano?

Se no Natal há o Pai Natal, como se chama o gajo da Passagem de ano?

Tenho o meu relógio do quarto parado, posso fazer a passagem de ano por um relógio que não seja meu?

Se quiser ver Tv tenho de ver o Dança por mim ou o canta comigo?

Qual será o programa de passagem de ano do canal bloomberg?

Se não tiver ninguém para ligar á meia-noite e contribuir para o entupimento das linhas telefónicas posso ligar para as linhas eróticas?

Quem passou as passas do Algarve no trânsito para chegar ao local onde vai festejar a passagem de ano já não é obrigado a comer as passas à meia-noite?

Se o Natal já foi a semana passada porque raio os centros comercias continuam a tocar musica de Natal? Será que se portaram mal e nem receberam um CD como os meninos mal comportados?

Porque raio tenho de abraçar as pessoas que estão comigo como se não as visse faz anos?

Porque se come camarão na passagem de ano? É para acabar com as economias que sobreviveram ao Natal ou porque com as quantidades de bebida que vou beber o gregório fica com cores mais festivas?

Se não abrir uma garrafa de champanhe em cima dos meus amigos posso ser considerado um totó?

Será que alguém me vai buscar uma cerveja? É que a que aqui tinha vai foi…

Ah, os enlatados que acabam a data em 2006 amanhã já vão estar estragados? É que não me apetecia nada levar a noite a comer grão!


p.h.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

eventualmente Pai Natal....

Não sei se algum dia terei essa incumbência, mas na eventualidade dos senhores da coca-cola me contratarem para ser "O Pai Natal", não tenho dúvidas de que "presentes" deixar nas casas que usam e abusam das iluminações natalícias e demais chinesices!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Balanço 2006

Pensei, pensei e pensei e acho que a frase que resume o meu ano de 2006 é: "Com um pai maluco e uma mãe gaseada como é que havias de ser normal?"
Quanto ao mundo:
Kofi já não é o secretário geral, Pinochet morreu, o tipo iraquiano foi condenado à morte (portanto ainda existe a pena de morte em países atrasados como o Iraque e os EUA), houve para aí uns 370 atentados só no Iraque, morreram mais uns milhões de pessoas com fome, os israelitas compinchas dos norte americanos não têm memória histórica, o papa tem a delicadeza de um elefante numa loja de loiças, cairam uns quantos aviões (até em Lagos houve um bimotor que se espatifou a poucos metros da pista, mas o piloto não morreu, só ficou todo partido), o Brad Pitt e a Angelina casaram (assim estraga-se só uma casa, que aquilo são genes que não são para ser misturados com ranhosos), a Anita dos livros da Anita fez 50 anos, mas como tem aquele ar angélico tem certamente um retrato assustador no seu guarda-vestidos cor-de-rosa...

domingo, 24 de dezembro de 2006

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Floribela: Grande Reportagem

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Queres compaixão?

Hoje, depois de sair das aulas, fui às compras a uma conhecida cadeia de hipermercados cujo nome em inglês é algo tipo Sweet Drop. Na fila estava um deficiente. Tentei ajudar. E TRUZ!!! Não vou embelezar o palavreado porque as coisas são assim como as digo! Normalmente, sinto compaixão por estas pessoas. Acho que qualquer ser humano que seja minimamente racional (exacto! Descobri há uns tempos que o raciocínio não é comum a todos os seres humanos) sente realmente compaixão. E qual é a 1ª coisa que eles me dizem? Não quero a vossa compaixão! Ai sim? Ok. Que se lixe. Não há compaixão para ninguém.

Já agora, se houver deficientes a ler isto, não estou a falar de vocês, sim? Estou a falar dos outros deficientes que jamais irão ler este post. Por isso, mantenham a calma e não comecem a rebolar nas vossas cadeiras de rodas eléctricas. Tenham calma. Eu estou do vosso lado.

Para mostrar que tenho coração, vou começar por referir alguns pontos positivos dos deficientes, está bem? Em primeiro lugar, gostava de referir os espaços reservados para estacionamento. Isto foi uma ideia bestial. Acho que a maior parte das pessoas concorda comigo que os espaços reservados para deficientes dão imenso jeito. Estão sempre perto da entrada e da saída quando estamos com pressa e não podemos perder tempo. Outro ponto positivo são as espaçosas casas de banho públicas também reservadas para deficientes. Outra ideia excelente. Têm tanto espaço para uma pessoa se esticar que mais parece um ginásio. Dá para fazer flexões, treinar kickboxing, ensaiar uns passos de dança, etc. Às vezes até trago farnel. Nada de muito elaborado. Só um bom naco de presunto de porco preto, um bom paio alentejano, pão alentejano de Martinlongo (só para bons entendedores), um queijo de Serpa e uma garrafita de um bom vinho tinto alentejano.

Depois de nos fecharmos lá dentro, podemos fazer o que nos der na telha. As únicas limitações são o bom senso e a preocupação com a segurança pessoal. Uma vez, convidei uns amigos para jogar às cartas durante toda a noite numa destas casas de banho. O lado bom, é que quando um dos jogadores tem o Sr. Castanho à porta, não precisa de sair de jogo. Basta trocar de lugar com o que está sentado no trono de porcelana e tratar do assunto. Uma maravilha.

sábado, 16 de dezembro de 2006

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

piaçaba da semana

Esta votação vai ser tomada em conta no dia da revelação pela RTP de quem é o Grande Português!
Mas pelos resultados vejo que há aqui muita gente sedenta de guerra, sigam o conselho do post de baixo!

Esta semana decidimos fazer uma pergunta fantástica com respostas brilhantes!
Mas também resolvi não mostrar nem a pergunta nem a resposta…votem na mesma! Depois nos resultados podem saber em qual foi! (Eu enganei-me? Que parvoíce, se fosse isso não tinha tido preguiça e tinha mudado isto)



p.h.

O Maior Orgasmo do Mundo (pela Paz!)

Ora bem, isto fez-me pensar que possivelmente foi a ideia mais brilhante que alguma vez alguém podia ter tido… Eu até imagino os “Senhores da Guerra” a ficarem aflitinhos com tal ideia, não há coisa pior que apanhar o inimigo com as calças na mão ou entretido na trincheira com o colega de caserna! Sim, porque os capacetes azuis vão ter de aderir, senão será uma tremenda falta de coerência…
Esta iniciativa só deve ter um propósito, fabricar militares para um ataque em força as forças do mal, tudo isto daqui a 18anos e 9meses! Só pode…
Mas para existir quem quer a Paz, tem obrigatoriamente de existir quem não a quer. Já pensaram se estes se lembram de fazer um orgasmo pela Guerra? Existindo alguma agressividade até pode surgir um clima mais propicio a orgasmos Múltiplos, e nesse caso quem ganha?!
Eu na minha opinião acho que devíamos todos fritar um ovo pela Paz no Mundo, acho que o cheiro a óleo queimado é um bocadinho mais incomodativo…e toda a gente pode participar! Sim, porque esta medida de protesto é escandalosamente discriminatória para os católicos, que só podem fazer o amor para procriar e não podem soltar nem um gemidinho que será como que o grito de Vitoria, imagino!
Os slogans para esta iniciativa é que ainda não surgiram, mas de certeza vão ser algo do tipo: “Vamos todos F…der para a Paz!” Ou então “Em tempos de Paz todo o buraco é trincheira!
De qualquer forma parece-me óptima desculpa para quem for apanhado com a mulher do vizinho, sempre pode dizer que era pela Paz no Mundo, que é algo nobre!
Pelo que me parece a mesma organização já está a preparar plano de actividades para o próximo ano, acho que vai contemplar uma guerra Mundial contra as DST’s nos países que actualmente estão em Guerra e aderiram a sua iniciativa pela Paz…Brilhante!

O desespero não tem limites! E agora não falo da Guerra...


p.h.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Temporada de Patos


Já vi há algum tempo, e quero ver outras vezes! É bom, aliás é muito bom! Quatro personagens. Um quadro com patos. Um bolo de aniversário. Um argumento hilariante, crítico, daqueles de dedo apontado. Mais um filme mexicano de excelente qualidade! Aconselho em qualquer momento, mas especialmente agora que se aproxima a temporada de Música do coração/ Sózinho em casa 1, 2, 3/ Harry Potter 1, 2, 3, 4/ Senhor dos Anéis 1, 2, 3.

Para o Mundo

A Organização Não-Governamental HUMANA GLOBAL, sedeada em Coimbra, lançou recentemente um projecto dinâmico. Trata-se especificamente, de um jornal em formato digital, HUMANA ONLINE, que tem como objectivo a promoção de uma cidadania activa e sensibilização pelos Direitos Humanos. O projecto pretende abarcar tanto a comunidade local, como a sociedade nacional e internacional, uma vez que o tema merece o interesse de todos. Aqui a informação é prioridade e os participantes são bem-vindos.

A visitar em http://www.humanaglobal.org.

uma provocação antes do regresso!

Prestes a terminar uma fase de desprezo blogosférico, que ainda não será hoje, e visto que nos dois últimos dias toda a gente opinou (o XXXesburguer não conta para esta estatística), sinto-me na obrigação de "postar". Como não me apetece discorrer sobre nenhuma temática, pois apenas deixo uma pequena provocação às meninas da passarada.

Dusty e Trambolho, moças em idade casadoira, é para vocés:



segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Um actor fantástico

Sem dúvida que existem "actores" e "Actores". Mas sem a mais pequena dúvida, que, de todo o vasto leque de indivíduos que ganham a vida a manter-nos no sofá, de olhar impávido frente à televisão, a empanturrar-nos em pipocas e a ter dos pensamentos mais desinteressantes à face da terra, escolhia este senhor. Não apenas devido às suas qualidades dramaturgas. Não devido às suas qualidades de artes marciais. Mas sim devido às suas qualidades de demonstrar os sentimentos que afloram a sua pele nos mais intensos momentos cinematográficos. Steven Seagal. Esse sim é um verdadeiro actor.
Passo a mostrar várias fotos de diversos dos seus blockbusters.





Em "A Fúria da Mulher dos Tremoços"- notem o seu olhar de dor depois de cair em cima de um porco-espinho de 100Kg.







Em "O Toque Rectal"- notem o seu olhar de espanto ao olhar para o urologista de serviço.






Em "Novas derivações de Shakespeare"- notem o seu ar de perturbado mental depois de assassinar o presidente da Noruega com uma lata de conserva de arenque.







Em "Querida, encolhi o lança-misseis"- notem o seu olhar de perdidamente apaixonado ao ver a sua esposa em camisa de dormir.

Em duas palávras: fe-nomenal! Para quando um Hamlet com a sua punjança e o seu empenho melodramático? Para quando Steven Seagal nas novelas mexicanas? Para quando a sua presença nos Morangos ou na Floribela? Eu vou ficar à espera... Mas sentado.

O panaché parece que morreu…

Isto é uma prova do que eu venho a defender há anos!
Para todos aqueles que dizem que com gasosa a cerveja não morre, aqui está a prova!
Fica docinho e tal, mas morre como as outras…



p.h.

“Carolina Salgado escreveu um livro…”

Pelo que me parece este livro foi o caderno utilizado pela pu…própria nas aulas de português a que se viu obrigada a assistir de forma a aprender a escrever.
Como exemplo está o nome do livro, EU CAROLINA, apontamento da primeira aula onde aprendeu a escrever o seu nome e os pronomes pessoais.
Antes desta descoberta do mundo da escrita Carolina já tinha visto algumas coisas escritas sobre si, mas nunca a palavra Carolina e escreveu tinham sido utilizadas na mesma frase. Já a palavra Livro tinha sido bastante utilizada sobre ela, sendo este de cheques!
De uma coisa tenho a certeza, a Margarida rebelo Pinto deve estar a rebolar de inveja pela bonita história relatada por carolina…este era o seu livro de sonho!
È um livro que requer algum trabalho intelectual de interpretação, uma vez que a palavra puta nunca é escrita mas é sobre ela que a historia se desenvolve.
O importante a retirar do livro é que a flatulência não é um problema do Povo e com isto Carolina descobriu uma nova utilidade para o seu raiosque...


p.h.

Perguntem à miúda

Quem disse que um motor de busca tinha de ser monótono?
Ms. Dewey é o nome de um projecto em flash que pretende tornar as pesquisas mais interactivas. Em vez da habitual caixa de busca, aparece-nos num estúdio uma rapariga muito airosa, Ms. Dewey, que se passeia em lingerie, afia facas, repara motas e faz macacadas até que o "espectador" faça a sua demanda. Vale a pena espreitar.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Dizer NÃO!

Não é uma das primeiras palavras que aprendemos. "Não ponhas os pés dentro da retrete!" "Não comas a sopa com o nariz dentro do prato!" "Não ponhas as cuecas na cabeça!" "Não ponhas o gato dentro da máquina de lavar roupa!" "Não dances nua dentro de poças de lama!" Tudo bem é muito útil para aprender regras básicas de comportamento social, mas com o tempo desaprende-se a dizer não, mesmo quando nos esfregam estrume na cara. Porque é que é tão difícil dizer não? Não quero ser uma ovelha, a lã fica-me mal o méeee sai-me desafinado e o facto do cócó sair às bolinhas, é giro, mas não é para mim! Proponho que pelo menos uma vez por dia se diga Não, em vez de se fazer o que os outros querem que se faça. E que, em vez de nos sentirmos mal por isso, aproveitemos esse tempo para planear o domínio do mundo com o poder da mente. Já agora feliz dia 9 de Dezembro!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Uma questão de bengalas

Quarta-feira de manhã. Depois de umas noites mal dormidas devido a uma frequência na terça, resolvi dormir mais um pouco de manhã. Não olhar para o relógio e dormir até não ter mais sono. Azar dos azares. O meu vizinho, já reformado, decidiu cortar a lenha com a sua moto-serra. Até aqui tudo bem. Quer cortar a lenha? Força! Mas, como é óbvio, não o faça às 8 da manhã pá.

Se há coisa que não entendo na terceira idade é a mania que têm em sair de casa logo mal clareia o dia. Eu sei perfeitamente que as horas de sono são reguladas por uma hormona que se perde com a idade, daí a razão de bebés levarem o dia (sacanas) a dormir e os idosos pouco dormirem. Está certo. Dormem pouco. MAS PORQUE RAIO CORTAR LENHA ÀS 8 DA MANHÃ? Epá… São essas pequenas coisas que dão à terceira idade aquela je ne sais quoi que a torna tão peculiar.

Outra coisa que me chateia levemente (não estou a falar que me irrita, apenas chateia muito levemente) é o embarque nos aviões. É incrível a quantidade de bengalas que se vêm nos cais de embarque. Incrível. Mais uma vez, lá estão os mais velhos a tentar conquistar a nossa simpatia e passar à frente na fila. Estou convencido que a maior parte destes engraçadinhos não precisa de bengala. Trata-se de uma aldrabice óbvia. Já repararam como, de um momento para o outro, as bengalas se materializam do nada? Num momento, todas as pessoas no portão de embarque estão saudáveis, riem, etc… de repente, estão todos a coxear. E quando damos por isso, vinte ou trinta estão apoiados em bengalas. Começo a pensar que nos aeroportos (que se transformaram em centros comerciais em que os aviões são secundários), deve haver um sítio em que é possível alugar bengalas. «Bengalas de Embarque».

Mas sabem que mais? Respeito o cabelo branco. Até nem me irrita tanto assim. Nem por isso. Sabem porquê? Podem entrar primeiro nos aviões mas têm que sair em ultimo. Afinal, são sempre os últimos a sair. Enquanto ainda estão à procura dos sacos e termómetros rectais, clísters e etc, eu já estou a chegar à cidade. Estão a ver? A vida tem sempre maneira de equilibrar as coisas.

PS- Não liguem ao que escreví. É derivado ao sono.

domingo, 3 de dezembro de 2006

Uma questão de mandar a ecologia para as ortigas


Mais um ano Portugal pode-se orgulhar de ter a maior árvore de Natal da Europa! Ena! Formidável! Quem diria? Temos um excelente sistema de saúde, um excelente poder económico, somos os maiores em acidentes na estrada, somos um dos países europeus em que menos se lê (não estou a contar com os jornais desportivos) e agora temos a maior árvore de Natal da Europa. É bom saber que, embora haja pouco dinheiro, sempre temos algum para gastar nestas palermices, tais como estádios de futebol de milhões de contos que nem sequer são usados, tgv’s, aeroportos desnecessários, uma frota de carros topo de gama para os políticos, etc. e mais não sei…enfim. Somos realmente um país de aparências. Às vezes, quando penso nisso, tenho vontade de cortar os pulsos com uma faca de plástico daquelas que se usam nos piqueniques, mas, depois penso o quanto doiria e tiro rápidamente tal ideia estapafurdia da cabeça e limito-me a rir descontroladamente.

Mas agora que penso no assunto, acho que essa ideia da maior árvore de Natal da Europa é uma americanice. Por mero acaso, também na Praça Rockefeller, em N.Y., existe uma. Mas ao contrário da nossa, que é de metal, aquela é verdadeira. A certa altura, algum americano pensou: «Pessoal, tenho uma ideia bestial para o Natal. Vamos matar uma árvore bonita com mais de cem anos e levamo-la para Nova Iorque. Montamo-la na Praça Rockefeller e escondemos a sua beleza natural, pendurando objectos brilhantes e repelentes feitos pelo homem nos ramos deixamo-la estar assim, morrendo lentamente durante várias semanas enquanto crianças ranhosas e vesgas olham especadas e os seus paizinhos alcoólicos e drogados, de licença da prisão ou da clínica de desintoxicação tiram fotografias. Assim podemos dar um cunho especial e deprimente ao Natal na cidade».