terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Pensamentos Dispersos Vol. XXI

Sabem o que se chama a um gigantesco incêndio num condomínio fechado provocado por velas anti-stress? IRONIA!

Os correios são fantásticos! Se colocar um selo azul na sua carta, é garantido que ela chega a algum lado algum dia, isto com um bocado de sorte.

Adoro a gastronomia portuguesa. Para mim, quem come comida estrangeira devia ser fuzilado ao nascer do sol.

Sou a favor de tudo o que destabilize a Republica. Excepto o Badaró.

Tem objectos em bom estado dos quais não precisa? Envie-os para a Má Vontade Lda., onde os nossos funcionários saudáveis e robustos são pagos para partir coisas e torna-las inúteis. Ligue para a Má Vontade! Ajude aqueles que se estão a safar bem!

Crónicas Verídicas do Supermercado: A Purina tem uma comida para gatos feita especialmente para gatos que vivem dentro de casa. «Comida caseira para gatos caseiros». Entretanto, eu estou certo que todos têm a noção de que há seres humanos que não têm nem casa ou comida alguma.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Qual talento?

Ontem, como é normal numa bela noite de intenso estudo, estive a ver a estreia do novo programa da RTP, "Aqui há talento". Como comentário só posso dizer que adorei, não há nada como ver figuras tristes para nos sentirmos melhor connosco próprio… há gente que faz de tudo para aparecer na televisão, e na verdade vi ali muito talento…gente com talento natural para a idiotice… Até o júri são casos raros de talento, um tem um talento especial para se auto promover e gabar como mais ninguém o iria fazer, outro tem o talento de se vestir e falar como um gay assanhado sendo ele próprio um gay assanhado… até a apresentadora tem um natural talento para ser substituída pela Catarina Furtado sempre que o programa passa a ter sucesso! É sem duvida um programa muito bem produzido e coerente!
Agora sobre talentos, não pude deixar de imaginar muitos dos talentos que gostaria de lá ver… Cantar? Fazer teatro? Dançar? Isso são coisas que se aprendem…
Um talento digno desse nome é um gajo que consiga tocar uma música do José Cid com os seus ruídos corporais, tipo…flatulências bem ruidosas. Isso sim…
Talento é de um gajo que nunca foi a escola e do cimo do andaime faz poesia para todas as donzelas que passam…
Talento tem de ter a mulher do Cláudio Ramos para mesmo sendo gaja conseguir pôr a ferramenta a funcionar e sacar-lhe um filho!
Talento tem um gajo que consegue escrever o nome completo dos filhos do cidadão Duarte Piu numa parede com a sua urina…
Vamos puxar pela criatividade…
Fico então a espera de novas demonstrações de talento, mas da próxima vez que sejam a sério… O talento para a figuras parvas e dizer m**** não é talento, todas as vezes que vou ao barbeiro se senta um gajo desses a minha frente e faz um corte de cabelo igual ao meu! A esse talento muitos dos meus amigos lhe chamam "parvoíce", "estupidez" ou “se continuas a fazer isso eu vou fazer que não te conheço”…



p.h.

domingo, 28 de janeiro de 2007

Febre de Domingo à tarde

No Reino Encantado, tudo ia supimpa!

Mais um domingo à tarde passado na pasmaceira do lar. Está um frio na rua de cortar os pulsos. Ligo a televisão para ver se está a dar alguma coisa catita. Pois… É domingo à tarde. Liguei o pc e um dvd. Escolhi o “One Flew Over the Cuckoo’s Nest”. Como é óbvio, não há nada do que eu diga acerca deste filme que não tenha já sido dito.

Normalmente evito expressões do tipo “deficientes mentais” ou “emocionalmente instáveis”. Não podemos deixar que a linguagem politicamente correcta determine o modo como nos exprimimos. Prefiro linguagem simples. Nada de palavreado de 10 a 20 euros. Palavreado simples mesmo. Malucos, doidos, chanfrados, balhelhas. «O mundo está cheio de malucos e muitos deles são doidos e chanfrados. Ou serei eu que sou balhelhas?» E os humanos adoram ser criativos quando descrevem a maluqueira de alguém. Aqui ficam algumas descrições de maluquice de que gosto particularmente:
-Têm um parafuso a menos.
-Não joga com o baralho todo.
-Não bate bem da bola.
-Não é bom da cabeça.
-É especial…

Aqui está uma bizarra: «Têm residência fixa na freguesia da Nossa Senhora da Maluqueira». Lindo! Acho que é preciso ter problemas sérios de gestão de tempo para ficar sentado a inventar estas coisas. A próxima soa muito bem mas confesso que me custa a perceber: «É doido varrido.» Por alguma razão obscura, apesar de não se perceber o significado, transmite com precisão o que queremos dizer, não é?

E, se vamos ser irreverentes nas descrições de gente maluca, também teremos que nos esmerar para descrever os locais onde as metem. Durante grande parte da história da humanidade, decidiu-se que o melhor sítio para alojar os malucos eram as ruas, o que até fazia sentido porque as ruas são autênticos manicómios ao ar livre. Com o iluminismo em França (Lá na France nã éi assim, ein?), os malucos foram encafoados em sítios chamados instituições para débeis mentais”. Como o nome era demasiado louco, passou-se a chamar casa de doidos”. Estas depois transformaram-se em “Asilos para malucos, manicómios, lares para deficientes mentais” e finalmente, “hospitais psiquiátricos”.
Pessoalmente, prefiro estas três versões: “Fabrica de pirolitos”. Bonito ein? “Hotel da barafunda” esta sim revela tudo, e, por fim, mas não esquecido, “Reino Encantado”.
«Levaram-no para o Reino Encantado». E sabem como foi? No Chanfradomóvel.
Já agora, estou-me completamente nas tintas se nevou em Lisboa ou não.
Isto sim é linguagem directa.

sábado, 27 de janeiro de 2007

Agora.

http://www.the-safety-pin.org/

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

O que vos apetece ouvir*?

*post escrito a ouvir o tema "Lisbon nao sejas francesa" duma tal de Amalia Rodriguez!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Diálogos "vou ali e já venho"

Tudo começa quando Vicente Mais ou Menos de Souza parte uma perna na frustrada tentativa de imitar a pose do Cláudio Ramos na “Tertúlia Cor-de-rosa”.

Vicente Mais ou Menos de Souza- Porra pá. Mas será que existe alguém mais estúpido do que eu? Excluindo o Cláudio Ramos é claro…?

Adoração Arabites- A Madonna?

Vicente Mais ou Menos de Souza- Sim. Realmente ela é muito estúpida. Ao menos disso estamos todos de acordo ein? Ein?..

Adoração Arabites- Sim sim! Sem duvida!

Dolores Fuertes de Barriga- Parva gigante! Parva gigante!


Vicente Mais ou Menos de Souza- E aquela música? La Isla Bonita”? Nem sequer é um sítio real! Não existe. Procurei no google earth e nada. Nem na net aparece.


Adoração Arabites- Então isso faz dela também uma mentirosa!


Dolores Fuertes de Barriga- Ela é horrível. Horrível!


Vicente Mais ou Menos de Souza- …horrível…

Adoração Arabites- Horrível… Pois é…

Dolores Fuertes de Barriga- E uma galdéria!

Adoração Arabites- Pois é! Das grandes ein?!

Vicente Mais ou Menos de Souza- Então e o Badaró?

Dolores Fuertes de Barriga- Esse é um pervertido! Mas quem é que se veste de chinês hoje em dia num canal de tv publico?

Adoração Arabites- Parece que ele está nas lonas. Gastou todo o dinheiro!

Vicente Mais ou Menos de Souza- Mas isso não foi o MC Hammer? Aquele americano que vestia as camisas em vez de calças?

Adoração Arabites- Não. Ele também! Eu li em qualquer lado. Acho que foi na revista “Coisas”… Não.. não. Foi no jornal “A Bola”! Numa crónica do Baptista Bastos! Parece que o tipo está a viver na arrecadação das ferramentas no quintal de um vendedor de beringelas vesgo paraguaio.

Dolores Fuertes de Barriga- Acham que ela o estropiava?

Vicente Mais ou Menos de Souza- Quem? A Madonna? Se a Madonna o estropiava? Sim. Claro que sim. É uma questão de chatear o paizinho.

Adoração Arabites- Pois. Ela tem um monte de problemas.

Dolores Fuertes de Barriga- Sim… Um monte de problemas…

Vicente Mais ou Menos de Souza- Pois é. Mas nós somos mais espertos. Mais espertos que a Madonna.

Dolores Fuertes de Barriga- Sem dúvida.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

300





Ora aqui está um filme que eu não posso perder. Trata-se de um filme baseado numa batalha que ocorreu na antiguidade clássica: A batalha de Thermopylae que opôs trezentos espartanos contra um milhão de soldados do exercito persa. Todos os espartanos presentes na batalha morreram, no entanto, devido às condições do local da batalha, derrotaram a invasão persa e deram tempo para as outras cidades-estado gregas se prepararem para uma resposta armada. Parece ser um filme deveras catita, não fosse ele dirigido pelo fantástico Frank Miller (viram Sin City?) e todos os planos a que ele nos habituou. As imagens parecem autênticos quadros vivos.

Bem, Esparta, era uma cidade bélica. Vivia para a guerra treinando desde pequenos os soldados, sujeitando-os a condições “espartanas” (ora viram de onde vem tal palavra?). O que parece que o filme não retrata é o tipo de amizade que existia entre os soldados.

Pois é. Embora fossem casados com mulheres, o próprio estado espartano encorajava os soldados a manterem… ahhhh…amizades… digamos… de foro muito íntimo com os seus “irmãos” de armas.

Chego à conclusão que, por baixo das armaduras, capacetes e ombreiras, ostentavam cuequinhas de renda, lenços Channel e camisas fashion Versace. O Cláudio Ramos deveria adorar.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Um leve debruçar acerca da curiosidade

A curiosidade sempre foi um revelador de inteligência. Sem sombra de dúvida, as espécies de animais que a apresentem podem ser considerados mais inteligentes. Os polvos, corvos, gatos, cães, etc são animais dotados de enorme argucia e curiosidade(quanto às amibas, Cláudio Ramos, planárias e outros procariotas heramfróditas, nada posso dizer uma vez que se lhes desconhece a presença de cérebro ou de algum organelo mais rudimentar). Os primatas são curiosos até dizer chega. E nós daí viemos.

Guardar as pequenas coisas que tiramos do nosso corpo é uma consequência da nossa curiosidade natural. Todos a temos. Somos curiosos acerca de nós próprios, acerca dos nossos corpos e, por isso, somos curiosos acerca das pequenas partes de nós que cortamos, arrancamos, puxamos ou rapamos. As unhas cortadas são um bom exemplo.

Vou expor-vos a cena. Estão sentados na cama numa noite e começa a dar um programa normal na grelha degradante da tv em Portugal (excluindo obviamente a 2) e dão convosco a pensar «Não estou para ver mais um episódio da outra parva-que-se-veste-como-uma-atrasada-mental-e-que-vive-numa-casa de-ricos-apaixonada-pelo-rico-mais-velho-que-mais-parece-qu-tem-pêlo de-arame-qual-Terrier-de-pelo-curto… Olha! Eureca! Já sei!Vou cortar as unhas dos pés!» Excitante ein?

Então começam a cortar as unhas dos pés. E, de cada vez que cortam uma, um dos bocados cortados voa para longe. Já repararam nisso? Voam para todos os lados. Quando acabam de cortar, têm de as juntar todas num monte. Não as podem deixar espalhadas pela cama porque se cravam nas vossas pernas e não querem que isso aconteça. Têm que as juntar num monte. E já repararam que, quanto maior é o monte, mais orgulho vocês sentem nele?

«Olha só Acheropita Papazone, querida! O maior monte de unhas na história do Homem! Vai buscar a câmara de vídeo! Liga para o Museu de História Natural e diz-lhes que temos uma excelente ideia para uma exposição!!»

E, então, procuram a unhaca que cortaram do dedo grande do pé, a maior de todas! Pegam nela e dobram-na! Não dobram? Dobram sim senhor! Dobram que eu sei! Claro que dobram! Dobram-na, apertam-na, brincam com ela. Têm de o fazer! Porquê? Porque podem! Porque tudo é possível e viável na segurança do lar. Ainda por cima, é uma coisa que fazia parte do vosso corpo até há bem pouco tempo. Ainda está húmida e tudo. Ainda cheira a Roquefort! Parece que ainda está viva*!

Às vezes, guardo-as de um dia para o outro. Mas não vale a pena. De manhã já não têm tanta piada. Estão secas. Não as podem dobrar. Que se lixem. Deitem-nas fora. Quem é que precisa de unhas que não podem ser dobradas? Eu não! Não sou assim tão depravado. Não senhor.

* Sandes, o libente informa: as unhas não são um tecido vivo. Trata-se de queratina, uma próteina que é segregada por glândulas na base destas (sim pá! No sabugo! Isso mesmo!). Brigado.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Manifesto anti-casamento


Poderia começar com um " morra o casamento morra pim", mas seria rídiculo, até porque gosto muito mais de: o casamento "cheira mal" ou é um "ciganão". Mas nada disto faria sentido. Odeio casamentos, a ideia de casamento e aquilo a que as pessoas chamam casamento. O casamento é um contrato enrolado numa cerimónia em que geralmente a mulher está enfiada num vestido acetinado e com um penteado duvidoso... e o homem num fato escuro (se bem que por vezes há idiotas que se vestem de claro, esquecem-se que existe uma coisa chamada fotografia?). O casamento só pode ter sido inventado ou por uma mulher histérica e com muito mau gosto ou então por um homem a atirar para o masoquista discreto. O dia do casamento é da noiva "ai o vestido que linda que está" "ai o bolo de noiva que espectáculo" "ai ela estava muito bonita" "ai viste quando ela chegou?" AI! Depois há a papinha paga pelos papás orgulhosos. As pessoas vestem-se como nunca o fazem para se atirar aos camarões, sapateiras e outros coitados que não têm nada que ver com esta tradição bárbara. Eu não sei, mas os casamentos a que tenho ido as pessoas comportam-se como se nunca tivessem visto comida. Depois há a noite de núpcias, a lua-de-mel. Tudo isto é tão romântico como matar pessoas com peidos de ovelhas. Há casamentos pagos com empréstimos, pagos a pronto e pagos a custo, mas pelos papás, porque é tradição. E tudo no casamento, até o próprio casamento, é justificado pela tradição. Ao dizer amen ao tradicionalismo estamos a amarrar a liberdade. De que serve ter asas se as usamos presas. Há que questionar! Porque é que as pessoas casam? Porquê? No início do ano numa reportagem feita na Figueira da Foz vi um casal cujo rapaz tinha pedido a rapariga em casamento enquanto o ano morria em explosões de fogo-de-artifício. Tudo bem, mas o comentário dela: "Estou tão feliz, esperei cinco anos, mas finalmente consegui!" Eu se fosse ele fugia a 70 pés.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Uma questão de Wiskas

Eram quase onze e meia e tinha acabado de apagar o gato. Não tinha sido fácil uma vez que ardera mais rapidamente do que eu tinha previsto.

O pobre bicho pegou fogo um pouco antes quando, numa tentativa de lhe testar os reflexos, atirei o novelo de lã preferido dele para dentro da lareira e ele, instintivamente, foi buscá-lo.

«MIAAAAAAAAAUUUUUUUUUU!» Podemos dizer.

A princípio, deixei-o arder um bocado só para lhe ensinar uma lição e para o livrar de uma ou duas camadas de pêlo emaranhado em lama e crostas que, ultimamente, pareciam andar a perturbar-lhe o andar. Mas admito que fiquei fascinado pelas variadas cores das chamas. Cores que, sem dúvida, se deviam em parte às horas infindáveis que passava a brincar e acorrer atrás de ratos com três olhos e do tamanho de uma toranja indiana na lixeira de resíduos tóxicos que havia ao lado de casa. Era um espectáculo e tanto. E até me arrisco a dizer que vi efeitos pirotécnicos talvez melhores que as do reveillon da Madeira.

Então, à medida que a deflagração felina se ia extinguindo e podia ver de forma clara a silhueta do ranhau, começou a expelir uma densa nuvem de fumo juntamente com outras substâncias gasosas que só posso descrever como “vapor de gato”. Rapidamente, cobri-o com várias camisolas baratuxas que já não me serviam e esmurrei-o com delicadeza, ainda que não sem alguma ira, durante pouco mais do que uma hora, até que o fumo esmoreceu e ele parou com os guinchos que, na altura, começavam já a incomodar.

Nessa altura, motivado sem dúvida pela dor súbita e pelo medo, saltou vários metros no ar, ficou firme e hirto como uma barra de ferro, abriu as pernas e começou a girar com violência, gemendo e elevando-se em círculos até à maquineta matadora de insectos pendurada no tecto numa órbita elíptica. Girou durante quase uma hora levando de vez em quando um choque eléctrico da tal geringonça. Girou durante quase uma hora. Finalmente, exausto, ou supus eu, morto, ficou imóvel, a sua órbita suavizou-se e foi embater contra um armário do séc. XVIII, aterrando com violência sobre o chão com a sua cabecita.

Durante três dias, ficou imóvel. Quando acordou, abri uma embalagem de Wiskas saquetas e alimentei-o à mão.

Mas uma coisa vos direi. Apesar de ter ficado com um aspecto estranho e a tresandar, estou feliz por ter lá estado quando ele precisou de mim.

Ps- Este post é dedicado ao Indivíduo Satanhoco, essa novilho preso num corpo de homem assim a modos que meio-novilho. É que o bicho faz hoje anos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

O Mascarilha


Segundo o mais recente noticiário da TVI, em Sines, um individuo mascarado tem surpreendido as mulheres quando estas se deslocam sozinhas pela rua à noite. Depois da surpresa, ataca as mulheres de forma selvática e arranca aos apalpões a estas. O indivíduo já foi baptizado de “Mascarilha”. Segundo fontes dos passarinhos, nesta ultima semana, o número de transeuntes nocturnos do sexo feminino na localidade aumentou de forma bombástica nunca antes se registando tal, nem mesmo nas procissões da Nossa Senhora dos Aflitos.

Contudo, tenho algo a dizer: 1º destruíram o papel dos cowboys num filme, agora querem denegrir a imagem do Mascarilha… Eu não percebo… Palavra. Por este andar, nem mesmo o Calimero é poupado a esta onda de calúnias

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

RTP2

Quando se tem quatro canais e sendo dois deles a TVI e a SIC, não há muito por onde escolher, mas existe um canal discreto chamado RTP2 ou a 2: como modernamente é designado que me faz sentir orgulho da televisão portuguesa. Passa bons filmes, filmes que jamais passarão nos restantes canais. Passa filmes portugueses!!!! Tem séries todos os dias, para vários gostos. Tem óptimos documentários exceptuando os americanos que são geralmente de péssima qualidade. E tem da melhor produção portuguesa como é o caso de "Por outro lado" ou "Câmara clara". Não esquecendo que nos domingos à noite tem a Britcom na qual se inclui agora a série "Figurantes" que tive a oportunidade de ver ontem. É o único canal português que passa desenhos animados de tarde e tem um espaço dedicado a adolescentes que pode não ser brilhante, mas onde se fala mal da Floribella e dos Morangos com açúcar, o que já é alguma coisa. O programa Eclésia, não sendo da minha preferência, faz uma coisa muito diplomática que é ter espaço para todas as religiões, pelo menos as existentes no país. Há programas sobre bombeiros, sobre caça, sobre imigração. Enfim é bom saber para onde vão alguns dos impostos. Estava a esquecer-me dos noticiários que não são curtos são como deveriam ser todos, não há directos parvos para coisa nenhuma, nem convidados para lacrimejar. Obrigada 2 que nos últimos 15 dias acompanhaste esta fábrica de produção de pegamonstros febril.

É muita fruta...

Este foi o post 600 do Passarinhos Fritos com Arroz Doce, no espaço de um ano e pouco temos uma média de perto de quarenta barbaridades publicadas por mês! E como devem imaginar, se não é fácil ler as nossas eruditas peças literárias muito menos é imaginar e ter a coragem de publicar os nossos pensamentos mais íntimos…que afinal é isso que aqui fazemos!
Por isso agora tirámos umas ferias e temos estado a gozar os louros! Afinal somos estrelas, pelo menos eu…toda a gente me conhece, até a minha vizinha da frente que no outro dia comentava com o marido/amante/boxer/proxeneta que aquela ave rara (EU) deixa todos os dias raio do carro em cima da minha porta!
Desde esse mesmo dia passei a ter mais cuidado e a certificar-me que nenhuma roda ficava em cima da fechadura! Depois de se ser uma figura pública os sentimentos de cidadania ficam à flor da pele, tornamo-nos pessoas melhores…tipo…superiores!
Achei que o post 600 devia ser uma marca para assinalar, até comprei uma torta dancake e um sumol de laranja para fazer lembrar as saudosas comemorações da centésima aula de Português!



p.h.

Estamos a crescer…

Ainda há quem diga que o Alentejo está estagnado e a sofrer uma grande desertificação!
Aqui está uma prova do contrario, ali para os lados de Alvito e Vidigueira surgiu uma nova localidade, foi tão rápido que na Internet ainda não se fala disso…nem se sabe ao certo o numero de habitantes, mas segundo o Sr. Google os utilizadores são milhões! Falam também em “caixas”, imagino que se devem referir ao tipo de habitação característico das cidades dormitório das grandes Metrópoles!
Viva o nosso Alentejo, que cresce como se não houvesse amanhã…



p.h.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Pensamentos Dispersos Vol. XX

Imaginem que tentam ter sexo com uma mulher com dez personalidades distintas. Nove personalidades dizem que sim mas uma tenta resistir. Isso seria violação?


-Para onde vamos a partir daqui?
-Quem te disse que estamos aqui?

Devido à doença das vacas loucas, algumas partes das vacas deixaram de ser usadas nas hambúrguers como, por exemplo, o crânio (além dos entrefolhos das bordas do ânus- não escreví cú para não chocar os mais castos e puros). Isto é só a minha opinião mas, pessoalmente, não me vejo a comer um suculento Big Mac que não tenha pelo menos um ligeiro travo a crânio de vaca.

Uma dica de segurança para os bombeiros: os fogos com origem em substâncias gordurosas podem ser extintos de forma eficaz e rápida, usando um mistura de benzina e combustível de isqueiro. Basta aplicar e manter a distância.

E mais uma noticia: Nascelindo Silva, figura popular de Alcabidexe, morreu ontem à noite quando a sua motorizada se despistou na Curva do Morto. A polícia encontra-se atónita uma vez que não foi encontrado qualquer corpo no local do acidente, contudo, acharam melhor não fazer perguntas e deixar as pessoas seguir com as suas vidas.

Por mais incrivel que pareça, nos E.U.A., o número de crianças abusadas sexualmete por ano, é superior ao número de crianças que usam aparelhos nos dentes. E ainda dizem que é mau pertencer às minorias?

Gostavade saber a taxa de suicídios entre as pessoas que ligam para os psicólogos que frequentam os programas da tarde da TVI e da SIC e que seguem à risca os conselhos que lhes dão.

Sandes de Choco c/ mortandela, o libente, adverte: nunca dispare uma arma de fogo contra sí próprio. A não ser que esteja a tentar ferir-se com gravidade

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

um país de versejadores!!!


Palavras para quê, é um artista português.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Uma questão de Religião

Uma vez, numa visita a Praga, comprei uma yarmulke (não sabes o que é? Procura e investiga! Não sejas energúmeno) apenas porque a vendedora era jeitosona. Eu bem tentei resistir mas não fui capaz. Ainda me lembro que até nem foi nada barato. Muito pelo contrário. Mas enfim, na falta de melhor souvenir para a minha progenitora, pensei que ela ficaria contente por eu lhe oferecer tal objecto. Ao menos, pensei eu, fica bem numa mesinha com um vasinho de flores em cima. É capaz de resultar…

Num destes dias, enquanto assistia a um programa do Discovery Chanel, descobri que muitos judeus usam clipes para prender a yarmulke Não devia ser responsabilidade de Deus? Quer dizer, já fazem a parte chata deles de porem aquele napron na cabeça. Não devia caber a Deus assegurar-se que aquilo ficaria lá?

Ou então, porquê é que os judeus não usam umas maiores que se enfiem melhor na cabeça? Ou talvez com um elástico que se prendesse no queixo? Quiçá como aqueles chapéus de palha que todos nós usámos na infância?

Há um rapper judeu que usa a yarmulke ao contrário, virada para trás. É difícil perceber que está virada mas até lhe fica bem. Recorda-me o móvel que tenho lá em casa com a yarmulke a servir de napron.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Uma questão de garfo

Fiquei perplexo ao saber que uns conhecidos meus foram pais recentemente. Perplexo porque o bebé nasceu precoce e com apenas 400g. Porquê? Eles são vegans completos. Não tocam em carne ou qualquer produto de origem animal. Pois. Às vezes acontece. É o que dá tais dietas. Principalmente, as mulheres, com todas as perdas de nutrientes que sofrem com a menstruação, precisam de uma dieta rica em proteínas aquando da gravidez. Saúdes dizem eles. Ok.

As origens do vegetarianismo moderno são ideológicas e remontam à Revolução Francesa de 1789, quando comer carne era o supremo ultraje: se só os ricos podiam entregar-se aos prazeres dos bifes e costeletas, não seria mais politicamente correcto comer couves e nabos?

Duzentos anos depois, a tendência continua, mas disfarçada por promessas de eterna saúde. Há também os outros, que, por amor aos animais também não tocam em carne. Ok. Seja.

Eu também adoro animais.

Os meus preferidos são o bife e a costeleta.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Será que alguém me vai responder? Vol II

Como já tinha dito antes, ano novo questões novas. E este meu espírito filosófico anda aos saltos. nestes poucos dias do novo ano tenho andado a estudar, logo a minha mente tem sido assaltada por dúvidas pertinentes e importantíssimas.

Dizer que um gato preto dá azar poderá ser uma questão de racismo?

Direito penal será algo relacionado com aves?

Papel quadriculado é papel criminoso que está preso?

Se uma prostituta engravidar será considerado um acidente de trabalho?

O objecto de trabalho de uma prostituta será um órgão público ou privado?

Se os Reis Magos foram levar prendas a uma criança porque não levaram brinquedos Chico?

Se o Rexona é desodorizante para mulher, o para homem será o Rexalho?