quarta-feira, 27 de junho de 2007

Pensamentos Dispersos Vol. XXIII

Acabei de ver um videoclip da Gwen Stephanie. Não sei quem é a Hollaback Girl. Só sei que a quero ver morta.

Será que o Aquaman toma banho durante a digestão?

Adoro idosos e a sua forma de viver. Adoro tudo. O seu racismo tacanho, a sua flatulência-peido-me-em-qualquer-lugar-e-tou-me-nas-tintas e especialmente a maneira como mastigam mesmo que não tenham comida nenhuma na boca. E também adoro aquela gosma que acumulam nos cantos da boca.

Adoro os idosos por terem as unhas da cor dum queijo flamengo.

Máxima de qualquer religião- acredita no que digo ou aleijo-te.

No fim de contas, a insónia consiste em dormir ao contrário.

O petróleo surgiu na altura em que os peixes se afogavam dentro de água. E os árabes saltavam de júbilo e alegria.

No caso de falta de água, os animais só sobrevivem se forem ao taxidermista.

O principal problema do terceiro mundo é a superabundância de necessidades. De resto, tá-se bem.

Acho a arquitectura impressionante. Especialmente por fazerem edifícios verticais.

Adoro o sol. Afinal, é ele que nos dá luz, calor e turistas.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Videoclip directamente da frigideira



Este videoclip dos Blasted Mechanism foi realizado na frigideira (ou sertã) onde a passarada foi preparada e que serviu para muitos como ninho! Só poderia para ter tamanha qualidade.
Por falar em Blasted, às 22h de hoje, ou seja, daqui a pouco, vou vê-los na nova Arena de Évora.
Apenas tenho pena que eles sejam portuguêses. Fossem de outro qualquer país e já andariam há anos nas bocas do mundo e com um palmarés fantásticos de prémios na música por esse planeta fora.

Mina de S. Domingos RULES!!!
Como diria a tal menina do anuncio: há coisas fantásticas não há??
Ao que eu respondo: Há sim senhor! E o filho do Cláudio Ramos é uma delas... é que me escapa totalmente como foi possivel ele ter sido concebido.


quinta-feira, 21 de junho de 2007

Prémio- Viva a eutanásia




Tenho que admitir que me tornei um fã deste panasc... ah... indivíduo burr... ah tão sui generis. É impressionante quão grande se torna a estup... ah... tão peculiar.

cerveja para as crianças necessitadas: não é só alcool, é também aroma e qualidade

Toca e a ganhar!

Descobri qual o meu programa de televisão preferido, não há nada com um gajo ter de estudar para aprender a dar valor as coisas estúpidas que passam na TVI. O toca a ganhar é sem duvida o melhor programa que alguma vez se fez, talvez dai o seu horário de destaque.
Aquilo é uma mistura de Olga Cardoso, nos bons tempos da amiga Olga, com um serão de quinta-feira à noite a ver o sexyhot. Isto há uns anos atrás, claro! Quando era moço novo e não fazia mal à vista a imagem tremida! Outros tempos…
O interessante é que a ideia parece funcionar, quem é o publico alvo daqueles programas? A dona de casa que papa todas a novelas!
Parece reduzido, certo?
Então o melhor é meter uma menina que o que tinha na cabeça descaiu até meio do peito para todo o barrasco ficar preso à tv na esperança que ela se dobre para atacar os sapatos.
Brilhante!
A verdade é que ninguém me convence que quando alguns senhores ligam para lá estão a utilizar as duas mãos para segurar o telefone! Não acredito! Existem de certeza uns toques marotos enquanto se espera que ela atenda.
Até acho que é dai que surgiu o nome do programa, toca a ganhar, que de uma forma clara define o que fazer enquanto se ganha!
Algo que me parece obvio. E compreensível.
O único reparo que me apraz fazer sobre o dito “show” é que a Lili ao atender o telefone não devia perguntar o nome, muito menos com aquele tom de voz. Pode ser constrangedor!
Devia ser algo mais sensual…assim tipo: “Olá garanhão, não me podes dar aqui uma mão a resolver este problema?” ou “Olá Bebé, que tens hoje para mim?
Se ela um dia atender o telefone assim eu sou gajo para ligar.
Até lá vou continuar a ver, até porque me parece que ela hoje vem de botas da tropa e se aquilo se desata é coisinha para levar uns bons cinco minutos a atar!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Politiquices

Esta tarde, observava eu calmamente o debate dos concorrentes para a “Cambra” de Lisboa enquanto cortava delicadamente as unhas do pé esquerdo e as colocava de parte para mais tarde brincar um pouco. Estava já eu a testar a elasticidade e consistência das unhas previamente colhidas quando entra em cena aquele palavreado de político que não interessa a um vendedor de parafusos em segunda mão camaronês. Nessa altura pensei: “olha! Vou pensar numa outra coisa qualquer que nada tenha a ver com politica e ver qual, eu ou os políticos, diz mais espatafurdices!”
É fantástico como ainda não falaram esta semana na Vanessa Fernandes. A verdade é que a mulher é uma verdadeira máquina no triatlo! Aquilo limpa tudo. Mas garanto que talvez corresse mais que ela se ela me aparecesse atrás de mim num ermo escuro e sombrio.
Palavra que me aborrece as pessoas que se queixam de os atletas tomar esteróides para melhorar o seu desempenho. Não é um argumento válido porque, ao longo dos anos, todo o equipamento desportivo usado por atletas tem sido melhorado com recurso à tecnologia. Bolas de futebol, bolas de basquet, pitons de futebol, pranchas de surf, raquetes de ténis, bolas de golf, camisas de jogadores de futebol, calções de jogadores de futebol e, acredito piamente que até já as cuecas deles melhoraram. Sempre que a tecnologia podia encontrar um modo de melhorar o equipamento, fê-lo. Então por que motivo uma pessoa não deverá tratar o corpo da mesma maneira? No contexto do desporto, o corpo não é mais do que uma peça do equipamento. Porque não melhorá-lo com nova tecnologia? Os atletas usam pesos. Porque não usar químicos?
Pensem no grego Filipíades, um corredor profissional que, em 490 A.C, fez uma corrida de quarenta e cinco quilómetros de ida e volta entre Atenas e Esparta para pedir ajuda aos espartanos na luta contra os persas que ameaçavam Atenas ein? Os sacanas… Acham que os seus generais teriam pensado duas vezes se tivessem anfetaminas à mão de semear? «Dou-lhe as anfetaminas ou não? Com as anfetaminas ele fazia a viagem duas vezes mais rápido e assim os espartanos chegavam mais depressa para salvar todos os nossos filósofos panascas e adoradores de miudinhos… Mas não. É melhor não. Pode estar uma brigada no caminho e eles agora inspeccionam essas substâncias na urina… que se lixe Atenas. Não estou para pagar multas.» E já agora uns ténis daqueles xpto para atletistas?
Vejam se crescem puristas! O corpo não é um veículo sagrado. É uma ferramenta.

PS- Acho que ganhei ao debate mas assim muito rés-vés.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Chiquititas

Tudo ia de vento em poupa. O Verão parece que está em fim a chegar com passinhos hesitantes. As roupas diminuem permitindo ver novas formas e horizontes. Os Morangos com Açúcar estão já nas férias de verão o que até não é mau de se ver. Basta desligar o som à tv e observar todas aquelas adolescentes em biquini a correr na praia e deixar crescer os pensamentos libidinosos. A pseudo-horripilante-novela Floribela está nas ruas da amargura. Já ninguém liga à tipa de vinte e tal anos que fala com árvores, acredita em fadas, tem um sotaque de fazer arrepiar e que continua a teimar em vestir-se como uma adolescente que frequenta a Cerci da sua área de residência.
Enfim… julguei eu que a indústria portuguesa de entretenimento televisivo estupidificante para crianças e adolescentes estava a perder terreno. Pensei mal.
Eis que ocorre a resposta da SIC. Dá-se pelo nome de Chiquititas.
Admito que perdi um tempo (quiçá 2 a 3 segundos) a consultar na net acerca do assunto. Fiquei, como é óbvio, horrorizado, chocado, estonteado. A receita vencedora da primeira série da Floribela vai entrar em acção. A diferença é que desta vez todos se vão vestir da mesma forma ridícula. Cores berrantes, músicas assassinas de tímpanos e miudinhas irritantes aos saltos.
Preparem-se meus amigos. Preparem-se para mais shows ao vivo a meio da temporada. Sessões de autógrafos com cachets de 3000 € e edições de cd’s.
Tenho que dizer que ao pé destas fascistas das cores, músicas irritantes e estupidificantes de mentes infantis, vem-me à mente a imagem da Mocidade Portuguesa como uma recordação demasiado distante, saudosista e cheia de nostalgia.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Preferências musicais

Hoje enquanto tomava banho decidi ouvir umas remix’s de Jackson’s 5. Até ai tudo bem. Depois decidi ouvir o original. A música chama-se i want you back e é cantada pela voz do ainda (na altura) infantil Michael Jackson. É impressionante a voz de tão franzino rapazito. Depois, levado pela curiosidade e por algum saudosismo decidi procurar no youtube videoclips do Michael. Impressionante como naquele tempo se fazia tão boa musica. Podem dizer o que quiserem mas de certeza que qualquer leitor deste blog gostava das músicas do tipo e abanava muito o capacete ao som delas.

Não me interessa que o tipo andou metido com miúdos ou não. Que se lixem os putos e mais ainda os gananciosos dos pais deles. Ele realmente foi grande. Talvez grande demais para ele próprio. Vejam-no dançar, vejam-no a cativar o público. Impressionante. E admito-vos que não sou grande fã dele.

O Elvis era um branco com sex appeal e bom aspecto que roubava música negra excelente, atenuava-a e tornava-a segura para brancos caretas que não conseguiam lidar com a crueza e o sentimento da música negra a sério. Nunca evoluiu como artista. Sempre se preocupou mais em entreter que crescer. Que se lixe o Elvis.

Frank Sinatra? Grande cantor, um dos melhores. Músico soberbo. Evoluiu enquanto artista. No entanto, nunca conseguiu cativar o público. Era arrogante, mau para as pessoas, mau para a própria família. Que se lixe o Sinatra.

José Cid? Enfim… Muitos grandes êxitos nos anos 80. Música muita dela genial (nunca desprezar alguém que rima amor com favas com chouriço) e outras tão más de bradar ao céu. Uns óculitos RayBan e uma peruca que mais parece que tem ali um gato morto em cima da cabecita. Que se lixe o Zé Cid.

Marco Paulo era um tipo jovem bem parecido para os 80 que usava litros de amaciador e punha as jovens de 40 para cima a suar e ter pensamentos húmidos…. Medo. Enfim. Que se lixe o Marco Paulo.

Tony Carreira é um tipo que até pode cantar bem, arrastar multidões mas quem ouve uma música do tipo já ouviu tudo. Parece que uma tipa lhe arrancou o coração a sangue frio e desde isso que chora baba e ranho. Já devia ter consultado um psicólogo a ver se ultrapassava o trauma. Que se lixe o Tony!

Mas depois aparecem tipos no panorama musical tipo Mikas que eu nem me atrevo a colocar ombro a ombro com estes tipos que são verdadeiros cantores. Parece que entalou a glande no fecho de correr da berguilha e desde esse dia só sabe berrar qualquer coisita com custo e sofrimento.

Mas o que conta é que o Michael era realmente grande. Bate-os aos pontos. Acho até que lhe deviam dar um monte de miúdos e deixá-lo dançar.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A verdadeira artista!


Este é o primeiro desenho que posto aqui neste cantinho da blogosfera enviado por uma amiga. Decorem este nome: Sumo de Limão! É uma artista. Daqui a uns tempos ainda vamos ouvir falar dela!

Perguntas parvas

Uma pessoa vai a coxear, descansada na sua vida e ouve um desconhecido a dizer: -Então ficou mal no pézinho? Ora por acaso não foi na pata, foi no joelho, mas e se eu fosse realmente manca, esta seria uma pergunta/comentário mais do que parvo.
Há uns tempos estava vestida de preto e duas pessoas perguntaram-me o seguinte: - Atão quem é que te morreu? A minha resposta foi: - Ninguém, mas isso é pergunta que se faça?

quarta-feira, 6 de junho de 2007

E se...

...o nosso corpo produzisse anfetaminas fora de prazo em momentos de stress? Acho que os efeitos seriam mais graves que o aquecimento global à Al Gore, mas se calhar mais giros de ver a partir do espaço.
Adoro a palavra ANFETAMINA, não devem existir muitos poemas com esta palavra... Gostava de ver o meu ex-patrão sob o efeito de anfetaminas debaixo de água.
Já vi pessoas com a fominha pós-charro, mas nunca vi ninguém com efeitos pós auto-medicação com anfetaminas, devia experimentar na minha vizinha do lado, oferecer-lhe um bolinho caseiro feito com anfetaminas em pó, em vez de farinha branca-de-neve com fermento para bolos. Aliás devia experimentar nos vizinhos do prédio todo. Parece-me que ía ser a festa de santos populares mais gira de aposentados ex-emigrantes. (3º andar -França, 1º andar -Austrália, rés-do-chão -Suiça).
ANFETAMINA, a próxima vez que apanhar uma pulga no comboio já sei que nome dar-lhe.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Elogio Fúnebre ao Milénio

Já não se ouve a palavra “milénio” muita vez, pois não? E é triste. É uma palavra que passa longos períodos de tempo à procura de trabalho sem nunca fazer grande coisa. Então, de mil em mil anos, as coisas começam a agitar-se e há um turbilhão de actividade. De repente, está na boca de toda a gente e é ouvida em todas as conversas. Fica na berra durante vários anos, aproveitando a sua popularidade, vendo-se em jornais e revistas, aparecendo na televisão e na rádio. Até que chega ao pico e, a partir dai, as coisas começam a abrandar. A actividade atenua-se e depressa está outra vez relegada para os livros de história, trabalhos académicos, nomes de bares e obras de referência. Adeus, pobre milénio. Vou ter saudades tuas. Quando voltares, posso já cá não estar para te dar as boas-vindas.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

AMI

Porque admiro profundamente o trabalho da AMI, porque admiro quem se dedica inteiramente e porque desejo não ter que decidir entre o mau e o pior.