terça-feira, 31 de julho de 2007
Perfeitamente!
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Corre agora, reza depois.
Não gosto de atletas que apontam para o céu depois de conseguirem um triunfo qualquer. Pior ainda são os que se ajoelham, baixam a cabeça e fazem questão de mostrar a toda a gente que são “crentes”. Que acreditam em Deus, Alá, no Buda ou na masculinidade do Cláudio Ramos. Sabem uma coisa? Deus não gosta dessa treta. Eu sei porque ele disse-me ontem. Não fica impressionado com exibicionismos espirituais. Sente-se envergonhado. Até diz: Levanta-te seu falso! Exibicionista do caraças! Levanta-te e presta atenção ao raio do jogo pá! Já percebi! Imaginem só a presunção desta gente ao pensar que Deus os está a ajudar e espera agradecimento. Um obrigado, quiçá até um funanáe um xi-coração. Corram agora e rezem depois. Deus está-se nas tintas.
segunda-feira, 23 de julho de 2007
domingo, 22 de julho de 2007
Se o amor existisse...
sexta-feira, 20 de julho de 2007
A gêmea e a gêmea a verdadeira estória
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Pensamentos Dispersos Vol. XXIV
Dica de poupança energética (uma vez que parece que tá na moda agora): se tiverem idosos a viverem convosco, cortem no aquecimento, arrefecimento, e iluminação do sítio em que eles ficam. Os velhos estão sempre a exagerar no frio que sentem.
Até chegarmos a uma certa idade, não temos nada na vida que precisemos “ultrapassar”. É isso que a vida parece ser. Um processo continuo que envolve fazer coisas que queremos pôr para trás das costas.
Hoje em dia, há lutas fratricidas entre gangs nas ruas, nas quais as pessoas morrem pelo direito de vender uma coisa chamada “ecstasis”… Ironia? Não. Palermice.
Sempre que ouço fulano ou sicrano dizer que vive num condomínio fechado, recordo-me de Auschwitz.
Sempre que encontro um mosquito ou mosca morta no meu quarto, uma que não estivesse lá no dia anterior, ponho-me a pensar em como terá morrido. Penso se terá sido um enfarte ou um derrame cerebral no seu pequeno cérebro de insecto. Imagino como poderá estar a reagir a família. A seguir penso que, se calhar, está só a fazer-se de morta para me enganar. Então, mostro-lhe o meu nº 45 e esborracho-a.
Dica de saúde e da luta contra o envelhecimento da população: nunca, mas mesmo nunca despeje produtos químicos corrosivos sobre os testículos.
Esta afirmação é falsa.
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Está provado
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Selo Verde? Tá aprovado!
Acho um piadão à recente “Onda Verde” que invadiu os anúncios televisivos. Como é óbvio, não sou contra ele. Tudo o que seja a favor da natureza, do ambiente, eu sou o primeiro a dizer-me a favor. Mas é impressionante. Iogurtes biológicos patrocinados por hippies, fruta e legumes biológicos patrocinados por um elefante com um trevo na tromba acompanhado pela mais irritante música de toda a criação, sumos biológicos que apelam à economização de energia, papel higiénico biológico quando o que mais interessa nele é que seja macio e não semelhante a lixa nº2 para metais fundidos. O engraçado é que todo este palavreado afloreado vende. Vende tanto quanto as palavras fresco, natural, tradicional ou caseiro.
Quando dizem tradicional, querem que pensemos nos bons velhos tempos, não é? Os bons velhos tempos. Antes de ser obrigatório seguir as regras básicas de higiene. Antes de a limpeza estar na moda. Na altura em que o pano com que se limpava o rabiosque da vaca servia também para limpar as tetas desta. Quando ainda se consideravam que a Escherichia coli* e a salmonela ainda eram um condimento e que diarreias violentas eram castigos de Deus por pensamentos libidinosos.
Ao lado, no departamento de nostalgia, encontramos o rótulo caseiro. Podem ver pelas palavras nas prateleiras do hipermercado. Sabor caseiro. Pois. Sim… Oiçam o que vos digo: uma fábrica com milhares de metros quadrados não pode produzir nada que seja caseiro. Não quero saber que o presidente do concelho administrativo viva na cave, usa avental rendilhado, faça comida num fogão a lenha e vá fazer as necessidades fisiológicas atrás de um eucalipto. É impossível. E adoro ver rótulos de sopa pré-cozinhada que dizem caseira. Eu não me importo que a empregada de metro e meio viciada em anfetaminas com cabelo cor de laranja e a fumar três cigarros ao mesmo tempo seja parecida com a mãezinha. A sopa não é caseira. A não ser que a cozinheira e a família durmam e vivam na cozinha. E, nesse caso, perdi o apetite.
Comida caseira em hipermercados é um mito. Querem saber o que é realmente caseiro? Uma bomba de pregos, um cocktail molotov ou daqueles pauzinhos que fazem BUUUM que os tipos do médio-oriente atam à cintura. Isso sim é caseiro. Se precisarem de mais informações consultem o bloco de notas de qualquer membro da Al-Qaeda. Esses sabem fazer umas coisas à moda antiga.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Kitchi! Kitchi! Vem mi buscá!!
Caso para dizer: Jovem! Mete-te no alcool e ficas como o Knight Rider (vulgo Justiceiro)! Mas sem Kit e uma boa probabilidade de desenvolveres uma valente cirrose... isso ou um contracto com a McDonalds.
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Livro de instruções
Liberte a alavanca, aplicando pressão sobre o encaixe e apertando os parafusos. Pressione o botão e remova a cobertura de segurança. De seguida, rode a patilha para soltar a mola e continue a rodar para dar folga à espoleta. Afrouxe os parafusos na tampa da placa e insira os pinos na ranhura. Rode os dispositivo de controlo uma volta e meia antes de baixar as duas alavancas. De seguida, faça descer o suporte principal até atingir uma posição neutra. Tenha cuidado para não soltar a cobertura antes de accionar o encaixe. Ligue a ficha à tomada e está pronto a usar. Se a sala se encher de fumo, se a sua cidade ficar ás escuras devido a um curto circuito, se se soltar uma peça do aparelho a alta velocidade que decepe algum membro de um seu ente querido, leia a secção «Resolução de Problemas» no fim deste manual. Para as emergências disque 112 no seu telefone ou telemóvel. Para eutanásia não assistida, sintonize a SIC no seu televisor e assista a cinco minutos das Chiquititas.
domingo, 8 de julho de 2007
Live earth. Mundialito de futsal. 7 maravilhas do mundo
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Em busca de alguma lucidez
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Acerca da morte e suas consequências
Ontem, Domingo, a TVI passou um filme pela 1456ª vez, o Titanic, abrilhantados pelo Leonardo DiCaprio e a Kate Winslet, olhei, vi por um segundo e mudei depressa de canal com receio de vislumbrar pela segunda vez o meu almoço. Durante grande parte do dia e da noite, a RTP 1 passou um concerto em memória da Diana de Gales e nós lá tivemos que papar com ele mas até nem foi mau. A princesa até era mesmo boa pessoa. Mas morreu. Triste. Mas é algo inevitável. A diferença é que ela pertencia à monarquia e era conhecida.
Não há forma de fugir à morte.
Será que a única razão pela qual morremos é porque aceitamos a morte como uma inevitabilidade? Não. Palermice minha. É que se me acabaram os comprimidos.
De qualquer forma, vejam como é útil a morte. Enriquece os agentes funerários, taxidermistas, hospitais seguradoras e um ou outro sortudo familiar do falecido de vez
E por falar em Titanic, imaginam o efeito que tal ausência da morte teria? Naquela ultima parte?
A Kate acorda em cima da tábua e vê o seu amor Leonardo completamente congelado e morto por hipotermia. Toca-lhe e este mergulha na direcção das profundas e geladas águas do Atlântico norte.
Nisto, regressa à superfície.
DiCaprio: Ah…. Sabes Kate…Ah….
Kate: Meu amor! Voltastes da morte para mim! Agora podemos casar! Comprar uma casa e criar seis gaiatos ranhosos, um periquito e uma cachupa!!
DiCaprio: Pois… É acerca disso. Olha… Isto que se passou foi só uma aventura. É que… Bem… Eu na realidade não gosto de ti. Aliás, odeio-te a ti mais esse teu sotaque irritante e esse feitiozinho britânico empertigado de quem não parte um prato. Além disso, já tenho uma amiga especial nos states que não faz metade do cagaçal que tu fazes durante o acto... Bem, então... Xauzinho ai.
E afasta-se nadando entre icebergs nas gélidas águas do Atlântico Norte debaixo do introvertido sol de Abril.
Além disso, além de não termos espaço para esticar os pés, com a qualidade dos canais de televisão que impera hoje em dia, arriscávamo-nos a ter o Adolf Hitler a apresentar algum tak-show no prime-time de Sábado.