sábado, 29 de setembro de 2007

INQUISIÇÃO

Fogueiras que usavam pessoas como combustível é um tema que sempre me fascinou, até porque li algures que foram queimadas 20000 mulheres ruivas durante a inquisição. Ao que parece ardiam que era uma beleza, belos tempos... Agora temos o gás natural, mas não é a mesma coisa... não há gritos, nem cheiro a carne queimada, a não ser que nos esqueçamos de um tacho ao lume tempo demais, digo isto em relação ao cheiro, já que a carne de talho esquartejada não grita. Acho eu!? Mulher ruiva = BRUXA! Que pena se ter perdido esta pérola do conhecimento. É isto que me chateia as pessoas não aprendem com a história. Porque raio não se aponta a uma pessoas na rua e não se grita: BRUXA!!!
Uma vez acabada de sair de casa a correr para apanhar o autocarro, um desconhecido disse-me: "Bom dia cabeça de abóbora!" Não há respeito, pensei! Estive para lhe dizer olha lá coisinho, sabias que eu, não fossem estes tempos modernos amnésicos, podia estar agora a ser um churrasco/espectáculo para divertimento de centenas de pessoas?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Palmamaníacos

Eu, os meus irmãos e a minha cunhada somos todos Palmamaníacos, uns mais moderados do que outros, uns há mais tempo que outros... e agora a minha sobrinha de 3 anos é a mais recente. Canta melhor as músicas do Jorge Palma do que a do Noddy e fez as seguintes perguntas:
- Papá porque é que o o senhor diz que já viveu cem mil anos?
- Com isso ele quer dizer que já viveu muita coisa.
- Ah! e o que quer dizer dá cabo dos teus desenganos?
- Pois hum... é para ... quer dizer...
- O que é um homem-bomba?
- Olha vai perguntar à mamã!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

K keres?

Os telemóveis foram criados para a conversa. Mas parece que agora ninguém está interessado em conversar. As mensagens escritas foram substituindo a conversa à distância e, com o tempo, nem a mensagem escrita sobreviveu. Sobreviveram antes uns hieróglifos imperceptíveis, sem ordem ou gramática, que reduzem a comunicação ao mínimo necessário e que cada vez que vislumbro uma, sinto um arrepio na espinha e apetece-me espancar o remetente de um modo violento aplicando-lhe várias pancadas com uma corvina congelada.
O futuro, creio eu, passará por um sistema qualquer de sons guturais que faria as delícias para os primeiros hominídeos que percorreram as savanas africanas. Um guincho significará “tenho saudades tuas” e um grunhido será uma forma pouco elegante de mostrar discórdia ou amuo. Enfim… séculos de refinamento cultural não sobreviveram à velha animalidade da espécie. No fundo, no fundo, os macacos já tinham saudades nossas

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Courbet

"Com Gilette Mach 3, até o Fidel parece outro"


Vejo e revejo a mais famosa pintura de Courbet. Realista em pleno séc. XIX.
Vem-me à mente se “A Origem do Mundo” é mesmo o título mais apropriado. “A Desgraça do Mundo” tambem não ficava nada mal.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Descobri...

... finalmente o que quero ser. Preparados?! Eu quero ser uma MULHER-BOMBA! Não, não quero ser como a Jolie, nem como a Johansson, eu quero fazer-me explodir e levar comigo a estupidez.
A estupidez deveria ser mais valorizada, afinal porque raio é que o raro é que é valorizado? Valorize-se a estupidez e rebente-se com ela! Eu quero ir junto porque sou possuidora de uma estupidez requintada que cresce com o tempo e não aprende com os erros (o que vendo bem é a mesma coisa).
Só há um pequeno problema, aos homens-bomba eu sei o que é prometido: o paraíso, 20 mulheres virgens, riquezas sem fim... mas nada disso me interessa, especialmente a parte das criancinhas, aqueles tarados nojentos!
E às mulheres-bomba o que será prometido? Máquinas de lavar roupa?

As Palavras do J.C.



Daí não me apanharem a transmitir os ensinamentos de Cristo. Sou disléxico.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Miscigenações & castanhas


"Pera ai cara! Você tem uma pestana solta! Feche os olhinhos e peça um desejo"


Há algo fantástico que adora na miscigenação de culturas e povos. Nós portugueses, somos o resultado do caldeirão da miscigenação entre Lusitanos, Celtas, Iberos, Romanos, Paleo-Cristãos, magrebinos, e, nós próprios agentes dela aquando da Expansão Marítima.
Quando colocamos um indivíduo num novo ambiente, este exerce a sua acção sobre o indivíduo moldando-o a seu bel-prazer, contudo, o indivíduo também exerce a sua acção no meio e também o molda. Digamos que é uma interacção fantástica da qual resulta um ambiente mais rico e um individuo também ele mais rico em termos culturais e genéticos. Como tal, o indivíduo irá absorver particularidades relativas a esse ambiente e por sua vez, o ambiente absorve particularidades do indivíduo. Trata-se de um processo muito dinâmico mas um tanto ou quanto lento.
Bem, resumindo, fiz esta conversa toda para explicar o motivo pelo qual vemos tipas de biquini a sambarem com chuva e temperaturas quase negativas nos Carnavais desse Portugal fora e qual a razão que levou o Scolari a ter tal atitude ao dar a provar ao Dragutinovic o nosso melhor prato típico português servido desde tempos imemoráveis desde que um tipo se zangou com a mãe e decidiu fundar um pais: a castanha.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Soprem as velas!!

E os PFCAD fizeram mais 1 ano de existência. Já lá vão 2 desde que numa noite sem nada para fazer e depois de muita aguarrás ingerida decidimos criar este nosso cantinho da blogosfera depois de lermos no pasquim… quer dizer, jornal 24 Horas um artigo acerca de blogs. Por acaso foi sem querer. Estávamos a admirar aquelas belas páginas dos classificados denominados por “Convívio” quando uma rajada de vento mudou a página. E olhem que na altura, tal pedaço de papel….ah… pasq… jornal… ainda nem tinha na parte do convívio imagens dos pedaços de carn… ah… das raparigas interessadas na confraternização. E tudo porque o Satanhoco gostava de fazer chamadas a cobrar no destinatário…
Enfim…
Primeiro de tudo, quero agradecer a todos vós, seres masoquistas, que investem 2 a 3 minutos do vosso precioso tempo a averiguar que raio se escreve por aqui.
Em segundo, quero desculpar a nossa falta de posts neste Verão. Pois. É que se não fosse a Trambolho a escrever algo de vez em quando, isto estava mais seco que a conta bancária de um Shor Silva no final das férias no Algarve.
Da minha parte, tenho como desculpa as doses de Silvas e Avecs que aturo por dia e que me dão cabo da paciência. Dos outros não me pronuncio.
De qualquer modo, não podia deixar de falar acerca da emotividade deste dia. Por falar nisso, vou ali buscar um lenço de papel para enxogar as lágrimas e venho já.
É que entalei o prepúcio no feixo das calças. Não chorava assim tão emotivo desde que ví a Lili Caneças depois da cirurgia estética.
É impressionante como a Princesa Diana é que levou com o radiador na cabeça e ela é que apresenta o aspecto.

domingo, 2 de setembro de 2007

Tradição

Há muitos anos atrás num dos programas de Domingo à tarde, apresentado por Júlio Isidro, uma senhora contou uma pequena estória familiar:
"Na semana passada convidei uns amigos para jantar e decidi fazer perna de cabrito assada no forno. Ao servir um dos meus amigos perguntou como era feito. Eu estava a dizer a receita e às tantas pergunta-me porque é que eu cortava a perna em duas partes, ao que respondi : olha porque foi assim que a minha mãe me ensinou a fazer! Alguns dias depois perguntei à minha mãe porque razão cortava a perna de cabrito em duas partes, ao que me respondeu: foi assim que a tua avó me ensinou a fazer. Então decidimos perguntar à minha avó o porquê da divisão da perna em duas partes. A resposta: Ora então, porque o meu forno era muito pequeno e tinha que ir uma parte de cada vez."
Para mim a tradição é isto, é um contínuo de questões que ficam por fazer. Não há uma maneira única e certa de se viver.
Moral:
1. Até num programa interminável dos anos 80/início de 90 se pode aprender alguma coisa.
2. Não tenho avós, por isso mais vale ir pelo seguro e fazer tudo de uma maneira diferente.