quinta-feira, 29 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Amanhã, mais um grande aniversário



A madrugada que eu esperava

O dia inicial inteiro e limpo

Onde emergimos da noite e do silêncio

e livres habitamos a substância do tempo


Sophia

sábado, 17 de abril de 2010

Crise de meia idade

É verdade, estou a atravessar a minha primeira crise de meia idade. Já há algum tempo que várias pessoas me tratam por senhora o que, para além de deprimente, me dá vontade de rir. (contraditório?)
Agora falar com um adolescente que pratica atletismo, referir a Rosa Mota e o miúdo desatar a rir por pensar que é um nome inventado e que se está a fazer uma piada sobre atletismo (e há tantas...é um fartote). POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!! Lá se fizeram as explicações que deveriam ser desnecessárias. E mesmo assim algo me diz que o miúdo vai googlar ROSA MOTA para confirmar a veracidade da coisa.
Agora vou buscar o meu andarilho para ir ao parque dar milho aos pombos...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Rubrica: O Sandes explica

Dúvida de mulher: “Porque é que se vocês andarem com muitas mulheres são uns garanhões e se nós andarmos com muitos homens somos umas "?&%!?”

Sandes: Muito simples, vou-te dar um exemplo: se uma chave abre muitas fechaduras, é uma chave mestra, mas se uma fechadura é aberta por muitas chaves, é uma "?&% de uma fechadura que ninguém a quer.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Hoje descobri um sítio fantástico para ler livros de graça. Isso se gostar de livros do Paulo Coelho e de outros que tal próprios para vender em estações de serviço. No entanto, não foi numa estação de serviço mas sim numa loja dos CTT, vulgarmente conhecida por Correios. Pois. Eles agora também têm livros, cadernos, postais e milhentas outras coisas para vender que, na altura vi mas devido a terem uma tal importância para o meu dia-a-dia, mês-a-mês ou mesmo década-a-década, já me esqueci.

Entrei, tirei a senha de espera, olhei para os livros e esperei a minha vez.

Esperei.

Esperei.

Esperei.

As balconistas, receosas, olhavam umas para as outras. Desalento transbordava dos seus olhares e quiçá desespero. Carregavam no botão que altera o número de espera como se estivessem numa roleta russa.

Esperei.

Esperei.

Olhei para um livro. “Como ser feliz”. Peguei. Folheei. Ok. Tretas de livros de auto-ajuda. Não diz nada que eu não saiba e ainda se esqueceram de que um modo de ser feliz é ganhando o euromilhões. Pousei na prateleira novamente. Olhei para outro. “Como ter tudo e gastar pouco”. Ena. Este sim. Peguei nele. Lí.

Número 51” soaram os altifalantes. A minha vez de ser atendido chegou. “porra… tou a meio do livro…”. Olhei para o tecto, traulitei um êxito da Tonixa enquanto amarrotava e escondia a minha senha na algibeira. Tirei outra senha e sentei-me a ler novamente.

No fim acabei por ser atendido. O livro era uma treta. Basicamente podemos viajar muito e não pagar nada. Basta conseguirmos andar muito a pé e nadar. Ou então dedicarmo-nos a uma vida de banditismo.

sábado, 10 de abril de 2010

Há umas semanas decobri que em termos de concretização pessoal, a única coisa que me lixa é que nunca vou conseguir ler todos os livros que quero. No meu quarto tenho uma pilha à minha espera. Porque em tudo o resto dá-se um jeito. Não vou conhecer o mundo todo, mas vou viajando. Não tenho, nem penso ter filhos, mas tenho as sobrinhas mais espectaculares do universo. Ganho menos do ordenado minímo e não tenho nada (ou pelo menos aquilo que é considerado alguma coisa), mas também não devo nada a ninguém.
Mas o raio dos livros pá.