Eu não sei se repararam, mas, passa uma nova novela na TVI chamada “Doce Fugitiva”, não quer isto dizer que seja uma coisa má ou ruim. Até acho que é uma coisa boa, catita, baril. Tal como acontece no ensino, excesso de professores, levou o governo a tomar uma medida chamada «Reciclagem», Porquê reciclagem? Porque é realmente uma reciclagem, embora não transformem os professores em boiões, nas garrafas mais catitas do supermercado ou no para-lamas da bicicleta da tia; tornam-nos aptos a exercer outra qualquer profissão (das quais toxicodependente, dealer e chulo são as mais escolhidas). Estas novelas são emprego para antigos elementos dos “Morangos com Açúcar” o que só pode ser benéfico. Imaginaram que daqui a dez anos, precisavam de uma daquelas “massagens” anunciadas no Correio da Manhã e aparecia uma destas actrizes desempregadas de cigarro ao canto da boca e a trautear êxitos dos D’ZRT? «Olá, chamo-me Maria Alice, sou a sua massagista esta noite e já me deve ter conhecido da pseudo-estupido-novela “Morangos com Açúcar”» … Mas enfim. No entanto, por mais que me custe admitir, sempre é melhor que a «Floribela» da SIC. Isso sim dá-me que pensar. Sem dúvida que as letras das músicas são engraçadas, o refrão mete-se pelo ouvido a dentro… Sem dúvida alguma! Mas isso para miúdos dos 4 aos 12 anos! Caso és um dos estranhos indivíduos com mais de 12 anos e não te chamam especial em exagero, epá, muda de blog!
Sem dúvida que agora existe uma luta cerrada entre a “Floribela” e a “Doce Fugitiva”, e, vá-se lá saber porquê, em ambas a principal é pobretanas, canta que nem uma cana rachada para mal dos nossos ouvidos, vai trabalhar para casa de uma família de órfãos ricos e o mais velho destes é o alvo da libido desta. Eu não sei.
Julgo que é apenas uma perfeita casualidade. Ou moda. Não sei. Quiçá palermice contagiante.
4 comentários:
Aparentemente o que está a valer é um retorno aos valores tradicionais (meninas bonitas, puras, ignorantes,sem dinheiro, que acreditam na virgem e no menino, e servem de amas-secas a orfãozinhos ricos), com uma pontinha de rebeldia (grupos rock, motas) e um final perfeitamente desejável e credível(as meninas casam-se e engravidam aos 20 anos).
Vejo um futuro de crianças autistas que falam com àrvores.
O pior nem é falar com àrvores, o pior é acreditar em fadas madrinhas!!! ainda outro dia ouvi um puto da primaria a contar aos amigos que tinha uma madrinha que dava grandes fadas! Por acaso não sei se ele era autista ou baixista...secalhar nem era musico!
Grande Sandocha.
Tudo isto é uma consequencia...quando passou o Anjo Selvagem na TVI não houve ninguem a oferecer-se para arrear uma valente carga de porrada á trinca espinhas, agora pumba...lá temos de levar com o mesmo guião!
Esperto foi o gajo que escreveu a historia, esse sim fez uma reciclagem e já a vendeu tres vezes...
Há muitos anos as histórias eram relatos de princesas bonitas que se casavam com pobrezinhos bonzinhos que as salvavam de doenças desconhecidas. Depois passou a meninas pobrezinhas e desgraçadas, mas muito boazinhas que casavam com princípes. Entretanto os dinossauros extinguiram-se com a ajuda de uma manta de amianto. Depois surgiu Hollywood a música no coração e a Pretty woman, depois as telenovelas sul americanas que levaram o conceito de pobrezinhas e desgraçadas ao limite. Agora é como dizes uma reciclagem, em que se mistura o papelão com o vidro na tentativa de fazer plástico. Fórmulas antigas que pelos vistos resultam. Ontem confesso que assisti a uma das reciclagens mais disparatadas do universo, na floribella há agora um grupo de armários que andam à pancada para descontrair, num género muito mal amanhado do figthclub.
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