Esta tarde, observava eu calmamente o debate dos concorrentes para a “Cambra” de Lisboa enquanto cortava delicadamente as unhas do pé esquerdo e as colocava de parte para mais tarde brincar um pouco. Estava já eu a testar a elasticidade e consistência das unhas previamente colhidas quando entra em cena aquele palavreado de político que não interessa a um vendedor de parafusos em segunda mão camaronês. Nessa altura pensei: “olha! Vou pensar numa outra coisa qualquer que nada tenha a ver com politica e ver qual, eu ou os políticos, diz mais espatafurdices!”
É fantástico como ainda não falaram esta semana na Vanessa Fernandes. A verdade é que a mulher é uma verdadeira máquina no triatlo! Aquilo limpa tudo. Mas garanto que talvez corresse mais que ela se ela me aparecesse atrás de mim num ermo escuro e sombrio.
Palavra que me aborrece as pessoas que se queixam de os atletas tomar esteróides para melhorar o seu desempenho. Não é um argumento válido porque, ao longo dos anos, todo o equipamento desportivo usado por atletas tem sido melhorado com recurso à tecnologia. Bolas de futebol, bolas de basquet, pitons de futebol, pranchas de surf, raquetes de ténis, bolas de golf, camisas de jogadores de futebol, calções de jogadores de futebol e, acredito piamente que até já as cuecas deles melhoraram. Sempre que a tecnologia podia encontrar um modo de melhorar o equipamento, fê-lo. Então por que motivo uma pessoa não deverá tratar o corpo da mesma maneira? No contexto do desporto, o corpo não é mais do que uma peça do equipamento. Porque não melhorá-lo com nova tecnologia? Os atletas usam pesos. Porque não usar químicos?
Pensem no grego Filipíades, um corredor profissional que, em
Vejam se crescem puristas! O corpo não é um veículo sagrado. É uma ferramenta.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Politiquices
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