Pensamentos Dispersos: Versão Light

Da próxima vez que estiverem num elevador cheio de gente. Assoem-se às mãos de forma muito ruidosa e depois perguntem se alguém tem um lenço de papel. Ou assoem-se a um lenço, abram-no, contemplem durante algum tempo e digam: «Ena! É Verde e amarelo! Será que dá para ver os vírus H1N1?». Garanto que arranjam mais espaço mais rápido que duas fungadelas. Também funciona bem em praias atoladas de gente.

Descobri recentemente enquanto deambulava na net que alguns judeus usam um tipo de alfinete para prender a yarmulke (aquele napron que usam na cabeça) ao cabelo. Não devia ser responsabilidade de Deus? Eles já a têm que a por lá. Não caberia a Deus assegurar-se que ela se mantêm lá? Penso que sim. Ou ao menos criar uma em que caibam as orelhas.

Quando as pessoas usam a expressão “estamos quites” porque usam o plural? Penso que faria mais sentido dizer:”Eu estou quite. Então e tu?”

E eis que chegou

Depois disto, é mais que óbvio. Entrámos na silly season. De pés juntos.

varizes

Um perchista num filme de Manuel de Oliveira tem com certeza muitas varizes nos braços.

As varizes são giras, pelo menos mais do que os derrames.

O que é que uma variz diz a outra?

Ontem fui à secagem e estou deprimida.

O que é que um derrame diz a outro?

Chega-te para lá ó!

Boa Tarde! Eu sou o Dr. Anafásio Coentros do Centro de Reabilitação e Recuperação Coentros. Muita gente me pergunta: como posso perceber quando um dos meus entes queridos precisa de ajuda com o seu problema de abuso de substâncias? E a minha resposta é: se o vir deitado num canto, todo nu, sobre uma poça da sua própria imundice, é capaz. É provável que esse indivíduo precise de ajuda. Ligue para o Centro de Reabilitação e Recuperação Coentros ainda hoje e nós passamos por aí e levamo-lo. Mas antes de chegarmos, por favor, limpe a porcaria.

As primeiras cinquenta chamadas receberão completamente grátis dois boiões de baba de caracol.*

*Ofertas limitadas ao stock existente.

Uno, dos, trés

Eu vou dizer uma coisa e sei que me vão saltar em cima, mas eu sou corajosa, aqui vai: Não gosto muito da forma como o Cristiano Ronaldo joga. Não acho um futebol bonito. Reconheço o seu brilhantismo na concretização, mas não é o meu jogador preferido. E até detesto as suas danças com a bola, especialmente quando está perto da baliza.

E agora que tal estádios cheios a aplaudir os bons profissionais das limpezas, professores, médicos, arquitectos, bombeiros, etc, etc... Conheço algumas pessoas que mereciam aplausos eufóricos como aqueles.

Olé!!

Dizem os compadres de petisco que o ex-ministro estava apenas a comentar o tipo de corno do imponente toiro que no ultimo domingo tinha sido lidado no campo pequeno. Mas enfim... Já não se pode fazer nada em lado nenhum. É que já nem na A.R.... Ao menos , lá, ainda se podem dizer todo o tipo de bacoradas e sair impune.

Olá. O meu nome é Baldecindo Lima e sou uma daquelas vedetas irritantes da televisão ou do futebol que dizem às pessoas para apoiarem uma causa qualquer só para parecer que me preocupo e, ao mesmo tempo, aumentar a minha popularidade. Já para não falar na culpa que sinto por ter muito mais do que aquilo que mereço. Mas chega de falar sobre mim. Julho é o Mês Nacional de Combate à Fome. Em Vilamoura, num qualquer campo de golf, vamos realizar o nosso Banquete e Gala Anual Pela Fome a que chamamos “Acepipes pela Etiópia”. Envie o seu donativo e ajude-nos a alimentar pessoas pelo mundo fora a quem um acepipe saberia que nem ginjas além de ajudarem-nos a arranjar um caviar melhor do que o do ano passado… Não parecia ser do mais caro. E lembrem-se de que, quanto mais cedo vencermos a fome, mais cedo poderemos começar a trabalhar na luta contra a sensação de estômago vazio. Obrigado! O meu nome é Baldecindo Lima e não se esqueça de ver o meu programa no canal genérico às 16 h de todos os dias: O Rodar da Poia.