terça-feira, 27 de novembro de 2007

Pequenos tesouros escondidos

Pequenas coisas, meus caros! Pequenas coisas que apanhamos no nosso corpo e a nossa curiosidade acerca delas. Especialmente se é coisa que não podemos ver até a tirar.Por exemplo, sabem quando estão sentados calmamente num café, ou mesmo em casa em frente à televisão, a mexer no umbigo, e, enquanto mexemos e remexemos encontramos algo que parece ser… um belo bocado de cotão! E sejamos sinceros. Quantos são os que, depois de o extrair, não o cheiram? Quantos de vós não apreciam a sua textura? Mas têm que cheirar e apreciar! Claro que cheiram e apreciam! Afinal, é natural! E ficam entusiasmados e tudo. Quantos de vós não perderam uns bons minutos para apreciar aquela valente assoadela no lenço de papel quando sentiam as narinas congestionadas por uma miríade de pequenos e verdes borriés? E olharam… E apreciaram! «Mas que valente ranhadela que aqui está! Querida! Anda cá depressa! Olha só para o tamanho e a cor deste macaco! Aprecia a sua consistência! Que fantástico! Quem poderia dizer que tamanho tesouro estava acumulado nas minhas fossas nasais! Simplesmente fantástico! Olha, telefona depressa para o programa da Fátima Lopes e diz-lhe que temos uma ideia fantástica para um programa dela! E depois traz-me o álbum! Este macaco vai ficar fantástico ao lado do bocado de cotão eslovénio que encontrei no outro dia».

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