Portugal perde desenvolvimento humano
Se calhar não.
É tipo isso... Assim a modos que coiso!
Portugal perde desenvolvimento humano
Se calhar não.
Pequenas coisas, meus caros! Pequenas coisas que apanhamos no nosso corpo e a nossa curiosidade acerca delas. Especialmente se é coisa que não podemos ver até a tirar.Por exemplo, sabem quando estão sentados calmamente num café, ou mesmo em casa em frente à televisão, a mexer no umbigo, e, enquanto mexemos e remexemos encontramos algo que parece ser… um belo bocado de cotão! E sejamos sinceros. Quantos são os que, depois de o extrair, não o cheiram? Quantos de vós não apreciam a sua textura? Mas têm que cheirar e apreciar! Claro que cheiram e apreciam! Afinal, é natural! E ficam entusiasmados e tudo. Quantos de vós não perderam uns bons minutos para apreciar aquela valente assoadela no lenço de papel quando sentiam as narinas congestionadas por uma miríade de pequenos e verdes borriés? E olharam… E apreciaram! «Mas que valente ranhadela que aqui está! Querida! Anda cá depressa! Olha só para o tamanho e a cor deste macaco! Aprecia a sua consistência! Que fantástico! Quem poderia dizer que tamanho tesouro estava acumulado nas minhas fossas nasais! Simplesmente fantástico! Olha, telefona depressa para o programa da Fátima Lopes e diz-lhe que temos uma ideia fantástica para um programa dela! E depois traz-me o álbum! Este macaco vai ficar fantástico ao lado do bocado de cotão eslovénio que encontrei no outro dia».
O Jacinto, um homem insignificante, nunca viveu tempos áureos. O ponto alto da sua vida deu-se quando estava na segunda classe. A sorte não se limitou a escolher não lhe bater à porta, tendo demolido a sua morada de forma deliberadamente na pele de um eucalipto que decidiu cair num dia de ventania. Teve uma existência tão aborrecida que, um dia, mostrou-me com orgulho o sítio onde o vizinho estacionava o carro. Numa tentativa de melhorar a sua vida, tentou vender a própria alma na Internet. Infelizmente, vendeu-a a um sujeito que nunca lha pagou. Não fez muito. Escreveu uma autobiografia que intitulou.”Porque estão a olhar para mim assim?” Mas havia uma coisa de que se orgulhava. Era um dos poucos homens que, aos oitenta e sete anos se lembrava do nome de todos os seus dentistas. Morreu no dia de S. Martinho depois de comer castanhas e beber aguapé chilena de origem estranha, depois de ter comido por engano um pacote de pastilhas digestivas em jejum.
Assim que os meus esbugalhados olhos viram tal vídeo pela 1ª vez, foi óbvio que julguei estar diante de outro anúncio da Zurich Seguros. Mas não.
Trata-se de um mercado
Já agora, proponho como local para o novo aeroporto a A1, funcionando os voos de 30 em 30 minutos alternados com o tráfego.
Ontem decidi sair um bocado (que se prolongou até às 6 da manhã) para desanuviar e confraternizar. Esqueci-me que era 31 de Outubro, esqueci-me que tenho que pagar a renda daqui a poucos dias e pior de tudo, esqueci-me que era noite de Hallowen.
Essa típica festa portuguesa. Aliás, se não me engano, já a minha avó me falava das festanças que se faziam neste dia. Todos mascarados e tal. Enfim…
Para mim, o Hallowen em Portugal tem tanto sentido quanto tipas quase nuas a sambar no Carnaval português de Freixo de Espada à Cinta. Eu sei que é porreiro de ver. Enquanto eu estou de cachecol e sobretudo. Mas é giro ver a genica delas. Não param nem um segundo o que se compreende perfeitamente, se não, congelam. Enfim, há uma diferença entre o Carnaval português e o brasileiro e são aproximadamente 30º C.
Mas enfim, ontem tive pena de não me mascarar. Não tive tempo. Ando ocupado com o almoço do Dia de Acção de Graças. E depois ainda tenho o Bar Mitzvah do meu sobrinho, uma circuncisão como nos bons velhos tempos acompanhado por som de tambores japoneses e por gaitas de foles escocesas. Pois. Acho que divaguei um bocado. O que não é bonito. É feio mas enfim. Eu gosto mesmo de abusar da palavra ENFIM. É que gosto mesmo mas enfim...
Já agora, Feliz Kwanzaa para todos.