sábado, 29 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
A Sandíada
Desde o ninho da passarada até Évora.- Só hoje? Indagam-se vocês. Sim. Só hoje. Porque foi ontem que me ofereceram um carro. Ofereceram? Sim. Porque, muito sinceramente, embora tenha carta, não tinha o mínimo interesse de conduzir. Sempre me ví no lugar de pendura. Tu conduzes e eu olho aqui prá paisagem. Sempre foi esse o meu modo de vida durante muitos anos, e, digamos, sempre me deu muitas vantagens. Especialmente relacionadas com beber e não conduzir.
Mas tudo o que é bom tem um fim.
Enquanto fazia a minha viagem, qual epopeia homérica, até apreciei certas coisas.
O modo consciente como muitos condutores agem ao volante de algo que tenha motor e consuma carburantes; o barulho que os gatos fazem quando tentam parar o meu bólide com a cabeça; e, especialmente, o modo como damos a volta a tantas regras de trânsito. Eu, da minha parte, lavo dai as mãos. Criei muitas coisas. Inclusive as cores do espectro solar à excepção do rosa. O rosa foi inventado pelo Cláudio Ramos.
A partir de hoje, garanto-vos algo: cada vez que o Papão se for deitar, vai espreitar para baixo da cama para ver se não estou lá.
De carro.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
6 meses
segunda-feira, 17 de novembro de 2008

domingo, 16 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Carregas e BUUUM!
O Obama ganhou as presidenciais, o Benfica levou duas na pá, o BPN vai ser nacionalizado…
São sem sombra de dúvida noticias que nos despertam a atenção mas não mais do que uma que lí há pouco tempo: a Al-Qaeda anda com falta de pessoal.
Anda com falta de pessoal para se fazer explodir, entenda-se.
É o mesmo de sempre: trabalho há, emprego é que nem por isso. E como a crise atinge tudo e todos, a rede do Osama lançou um anúncio virtual. Salário: setenta e duas virgens paradisíacas.
A coisa assusta-me deveras. E mais do que assustar, intriga-me. Assusta porque setenta e duas virgens deveriam ser o pesadelo de qualquer homem. E garanto que qualquer homem que diga o contrário só pode ser uma coisa: Parvo. E intriga-me porque tento imaginar a entrevista de emprego com o chefe da fanfarra e a coisa resume-se a dois segundos: «O senhor tem experiência no ramo?» «Nenhuma.» «Óptimo. Está contratado.»
Trabalhar como bombista suicida deve ser a única profissão no mundo que dispensa habilitações literárias ou currículos, o sonho de qualquer sociedade democrática e igualitária.
Anotem ai camaradas!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
MUDANÇA

O mundo festeja! E é mesmo o mundo! Há uns dias alguém me dizia: se ele ganhar acho que vou chorar. O meu cinismo não me permite esse tipo de emoções. Ele é político e é americano. ELE TINHA QUE GANHAR! Que esperança se poderia ter se assim não fosse?