sábado, 29 de novembro de 2008

Tem apenas mais uma hipótese para digitar o seu código. Caso contrário sairá um monstro verde da máquina que lançará um muco castanho repleto de vermes para cima da sua única roupa decente e que ainda não tem uma única nódoa ou marca de tinta acrílica ou ainda não parece um pano de limpar o pó de tanto uso e de tanta lavagem e secagem.
Há anos que tenho o mesmo código, mas por vezes dá-me umas brancas assim para o embaraçoso tipo toda a fila do supermercado a olhar para mim e a odiar-me por estar a gastar mais do que 30 segundos a fazer o pagamento.
Uma decisão imediata: preciso de comprar roupa, antes que a que tenho vestida se desintegre.
1º passo ir a lojas de roupa.
2º passo entrar em lojas de roupa
- Bom dia! Podia dizer-me qual é o preço daquela peça que está na montra?
Olhar de alto a baixo.
- Ah é muito cara.
Cá por dentro: A sério? E é cara para quem minha querida?
- Nesse caso muito bom dia e obrigada pela atenção.
Não é a primeira vez e tenho a certeza que não será a última que me acontece. Alguma coisa me diz que esta senhora não é muito boa comerciante. Mas isto sou eu que sou preconceituosa e fiquei a pensar isto logo na primeira frase que me disse.
Claro que perdeu uma potencial cliente.
3º e último passo - Catálogos. Uma das grandes invenções do século passado. Poupa-se tempo, dinheiro e parvoíces pelo meio.

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