terça-feira, 16 de junho de 2009

FORMAÇÃO I

Hoje estive numa formação que me deprimiu e que me revoltou e tive que pôr as minhas garras de fora para defender uma colega que foi cilindrada durante o tempo todo, só por ser estrangeira. A formadora era preconceituosa e racista e dispunha do sorriso que mais vontade tive de partir até hoje. Ela que se auto-bajulou como uma profissional perfeita, inteligente e justa disse coisas como: "não queria que me desfraldassem", "os ciganos e os pretos pobrezinhos", "lá no seu país ainda é pior não é?", "no local de trabalho entre os colegas a amizade é proíbida, pois conduz a um mau ambiente de trabalho, eu no trabalho trato toda a gente por você", "no meu trabalho sou mal vista por dizer as verdades", "é importante perguntar aos colegas de manhã: então dormistes bem? Para ficar atento ao longo do dia para o seu desempenho, pois uma pessoa que não dorme bem é porque não é saudável e pode pôr os colegas em risco" entre outras pérolas com as quais não vos vou maçar. E disse aquela alma que também faz formações de gestão de conflitos. Ela em mim gerou um bem grande, que mais uma hora ela teria que gerir num bom cirurgião plástico. Violenta? Não, mas há limites para o suportável.

3 comentários:

Sandes de Choco c/mortandela disse...

Dá-lhe nas orelhas Trambolho!! Como eu sempre digo, o poder de uma valente galheta no trombil de outrém tem sido menosprezado.

Anónimo disse...

Ontem com a raiva, que entretanto já está a zeros e já sou eu outra vez, esqueci-me de referir esta frase maravilhosa: aquela gente reproduz-se muito né?

cerise disse...

gente grosseira, que se julga irrepreensível. por vezes sou contra a liberdade de expressão.
voto numa livre-distribuição-de-pares-de-estoiros. punha-se a verbena e a passiflora de lado.

beijos da Fráunça

Mariana