quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Rali 2008 C.C.B.- Jerónimos

Nos anos 70 do anterior século, um francês de seu nome Thierry Sabine, perdeu-se no deserto e decidiu que aquilo até deveria ser catita para fazer um rali. «Estou aqui perdido no meio do deserto… Sem água ou comida. Estão quarenta e tal graus à sombra e aquele bando de abutres voa cada vez mais próximo… mas o que se fazia aqui de porreiro, assim mesmo a modos de supimpa, era mesmo um rali! Isso sim! Um rali!».

Que querem que vos diga? Ele sobreviveu e criou o Rali Paris –Dakar. Sim. Aquela competição que congestiona a televisão durante um mês. E o mais engraçado foi na altura em que passou a ser Lisboa-Dakar.
6:00 AM do dia 1 de Janeiro- Centenas de labregos portugueses não se embebedam nas festividades do Reveillon para estarem fresquinhos que nem pepinos e encontram-se no meio de um descampado para ver uns quantos carros passarem enquanto regelam as orelhas. Isto sim eu chamo de tempo bem passado. Realmente… Eles lá e eu enfiado na cama acabadinho de deitar.
Contudo, não é apenas de más noticias que o nosso país vive. Este ano, por motivos de segurança, uma parte do rali foi cancelada. Mas a que se manteve foi cheia de energia e entusiasmo… durante cinquenta metros aproximadamente que é a distância do Centro Cultural de Belém aos Jerónimos.

Mas o que interessa é o espírito. E olhem para mim tão triste.

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