quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Uma questão de números e espaço

Sempre que ocorre alguma guerra civil, massacre, ou sempre que os E.U.A. invadem algum país (é verdade, aquele país é um bocado aborrecido ao ponto de terem que inventar essas diversões), depois de o queimarem, bombardearem, violarem e ocuparem, encontram-se sempre valas cheias de gente morta pelo ditador que acabaram de depor. Toda a gente no mundo age como se estivesse enojada e deveras surpreendida.

Mas pensem bem: que pode um indivíduo fazer com todos aqueles cadáveres depois de matar uns milhares de pessoas? Enterrar cada um na sua covinha individual? Pôr plaquinhas com o nome em cada um? Não me parece. Ganhem juízo! A razão para matar milhares de pessoas ao mesmo tempo e no mesmo sítio tem uma razão -poupar tempo! Além disso, o que o resto do mundo costuma fazer é sempre protestar um bocadinho, tirar uma fotografia e ir embora para casa que já se faz tarde. Então que diferença faz?

1 comentário:

Bayushiseni disse...

Sandocha:

Pur algoma razau u Pázinho dos Povus diss a seguint fraz:

"A morte de um indivíduo é uma tragédia. A morte de um milhão é mera estatística."

E soltou um risinho no final, o merdoso.