sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Descoberta

Haja ou não necessidade de partes extra, o ponto fulcral continua a ser a verdade. A maior parte das pessoas estuda as coisas que tira dos seus corpos antes de deitar fora. Porque querem saber o que as coisas são ao certo. Não vale a pena passar 15 min. a arrancar um tumor maligno da testa para depois o atirar pela janela, sem sequer olhar para ele, em direcção ao vidro do carro do vizinho. Não! É preciso dar uma boa olhadela. Até pode apetecer partilhar a experiência: «Caraças pá! Querida! Olha isto! Cum camandro! Jasús! Olha querida, anda cá! Mexe-te (exibindo o item com orgulho). Olha para isto. Não é uma maravilha? Adivinha de onde o tirei? Há dois minutos estava colado à minha testa. Agora já não. Arranquei o sacana com diluente e uma chave phillips. Olha para estas cores! Verde, azul, amarelo champanhe, creme e caqui! E tem exactamente a forma do Iraque. Quer dizer, se tirarmos aquela parte norte onde vivem os curdos. É claro que não vou deitar isto fora! Pode valer alguma coisa para os coleccionadores e pode ser que a TVI me entreviste ou que vá à Tertúlia Cor de Rosa apresentada pelo Cláudio Ramos!!»

2 comentários:

dusty disse...

Pões pessoas sensatas a reflectirem sobre as possíveis cores de um tumor Sandes. Nunca te pesa a consciência, hã?

Anónimo disse...

Nunca me lembrei da chave philips, amanhã vou experimentar...