Simon Droux anda às voltas no acampamento. Acaba de terminar mais uma etapa mas a sua equipa de assistência ainda não chegou. Então, ele põe a moto no descanso, no meio do parque de assistência, tira o capacete e dá alguns passos para descontrair os músculos entorpecidos. Simon sorri:”Recuperei a disposição. Hoje de manhã estive quase a desistir. Estava farto de lutar com a minha moto. Como sou um velhinho de 62 anos, desta vez decidi participar em duas rodas, numa moto ligeira. Mas Simon não se queixa, apesar das quedas que se multiplicam. “Caí todos os dias. No entanto, não corro nenhum risco, mas há sempre uma pedra ou uma vala para nos atirar ao chão. E dei umas belas quedas. A melhor, foi quando um carro me bateu por trás há dois dias. Fui cuspido da moto. Levantei-me imediatamente e pus-me a gritar com o piloto que tinha descido do carro. Ele ficou com um ar aliviado por ver que eu não tinha nada, e voltámos ao caminho. Desde aí, dói-me um pouco o pescoço e as costas mas não vou ao médico senão mandam-me para casa."(*)
Alguns podem chamar-lhe loucura, mas a sua Historia não deixa de ser um exemplo de jovialidade, perseverança...mas claro, principalmente de muita loucura!!!
p.h.
(*) Este texto é uma cortesia do site do Dakar, apesar de eles não saberem que eu o roub...que eu o pedi emprestado!!!
2 comentários:
Acho que sim! Eu adoro isto! A sério todos os anos acompanho com algum interesse.
Embora seja uma corrida de loucos em busca de glória é a única competição de motorizados que gosto!
Pelo menos não andam à volta numa pista como ratos numa roda.
Admirável a coragem (loucura) deste senhor (louco). Daqui a 30 anos terei a idade dele... serei capaz, ou terei vontade, de andar de moto no deserto? Pelo sim pelo não, até lá talvez seja melhor aprender a conduzir essas coisas.
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